EU NÃO ACEITO AS COISAS COMO SÃO....MUITO MENOS ENTENDO.

 A vida ela não rima sozinha? Ávida concorrente, É um ímã quebrado, Muda os polos, É um espírito encostado, Sinto, mesmo quando não consigo sentir, Aonde você esconde, Aquilo , Não dá pra continuar de onde parou, naquele dia que chovia, Olha,a chuva acabou. Rolou pedras, E aquele assunto ainda na mente, Porém não tem perspectivas que aguentem, Você , O meu eu, Aquilo que éramos juntos, Era errado, Aí parecia tão certo ... Confuso , Chorei, Enquanto sua expressão de tão fria, Me congelava. Aí eu ficava feliz, Do nada achava, Que acharia um quentinho, Pra me encostar e lá pra sempre ficar.,. Enganos, Se feição tive. A rodo, rodava enquanto ria e ia, Saí quase toda daquela escuridão, Mas de memória conheço o caminho, Ainda sinto que deixei uma partículazinha, Naquele antro escuro e duro. Tantas máscaras usei... Que até agora nem sei, Se tenho face, Se tive brio, Ou se vivia afundada em vergonha, Até hoje não sei se gosto de pamonha.

 Uma certa vez,um psicólogo que aqui entre a gente ,foi o último que tive o prazer de ser paciente,me disse que o diagnóstico podia nos definir,tive a impressão e nem lembro exatamente se ele usou essas palavras,que isso podia ser usado como uma crença limitante,claro que ele por ter estudado por anos,devia me ver em algum perfil,eu não entendo muito de psicologia,sempre evitei,livros ou alguma coisa do gênero,sempre percebi que eu me fechava a 7 chaves com 4 cadeados um fosso e uma ponte elevadiça quando qualquer ser humano tentava me ajudar a me perdoar, de coisas que nunca fiz, porém vivi. Agora alguns anos depois, não entendo porque ele não percebeu,que muitos dos meus comportamentos,se encaixam perfeitamente no TAB. Eu tenho fases e fases na vida,1 mês tem várias mudanças hormonais,eu presto tanta atenção em mim,que juro em algum dia ruim,acredito de verdade que a minha fibromialgia é culpa da minha necessidade de auto percepção, não faço ideia se essa conjunção de palavras existe

 Na minha ótica das coisas,está tudo,tão parado e voando ao mesmo tempo. Não sei se alguém consegue compreender,mas é um vácuo. Esse ano aprendi a lidar com perdas,aquelas de sempre,de coisas que nunca tive,coisas que achei que tinha(sanidade por exemplo),pessoas que passam reto pela minha vida. A verdade que venho concluindo,que devo ser realmente muito egocêntrica,a vida alheia não tem espaço,perante,crises de raiva de autista,um menino que chora a morte de um pai vivo,nunca saber se o dinheiro vai alcançar o necessário para se viver decentemente. Hoje,de forma muito lógica ,meu filho apresentou a solução dos problemas,de uma forma bem simples pra ele,que eu deveria arranjar um pai pra ele. Perguntei como aconteceria tal fato,ele simplesmente disse que eu precisava namorar alguém. Isso foi reflexo de vídeos de algum desses muitos influencers,fazendo algum tipo de dinâmica com o pai. Sabe,toda vez que ele pede algo,sinto realmente que é pra suprir essa"falta de pai". Como mã

  Falta de concordância Sinto nada, Enquanto vozes mudas, Exalam sentir nas minhas fibras. Aonde cheguei não sei, Mas, nessa carne dolorida estarei, Procuro alento,distração na adrenalina, Enquanto erro sinto,  algum tipo de gozo, Castigo já vem vindo Olha la ele lá Provando minha falta de juízo, Para que depois eu sinta o peso das minhas ações, Nas mais duras penas que conheço, Essa dor, Sempre está comigo pulsando, Lembrando o tempo todo, Que essa casa não parece minha e preciso partir. A depressão te rouba, Leva tudo o que você tem, A felicidade se esconde de tão envergonhada que é, Mas sempre sinto elas nos meus pés feito bolas de chumbo, E eu mesmo assim me arrasto por aí. Por mais cansada e desejando dormir.

 2022 não é de forma alguma para amadores,sei que um ano tem 365 dias,porém nessa epoca quando,vejo o restinho,me sinto desligada de mim,como se minha bateria estivesse chegando ao fim. A um ano e meio vivo numa realidade que quero manter,mas tem havido,obstáculos. Afinal nós mulheres quando desistimos do casamento me parece meio implícito que abrimos mão de ajuda ,não falo do financeiro,afinal "crianças são complexas e eu me sinto dividindo o coração com o meu filho. A questão que pelas,necessidades que ele tem,para viver bem precisa de ambientes equilibrados,o espectro autista é chamado assim porque nenhum autista é igual. O daqui traumatiza com muita facilidade,como a mãe dele,também mostrou isso a vida toda, desconfio que esteja na nossa arvore genealógica. Eu me sinto sozinha nessa luta,socialmente falando,eu tenho que entender um aspecto de como a mente dele funciona,ver perfis pela internet,ler artigos,eu também sou neuroatipica e venho tentando me entender,nessa massaroca

Ja fui, Como sempre, Lendo, Sendo, Criando, Somente existindo. Quem segue? As pessoas se perguntam? Quando a tristeza nos olhos ecoa, Visível, Desprezível, Indivisível. Fui indo. Tantos desejos, Entrando no oco, Esse mesmo buraco fundo, Aonde moram as nossa expectativas, Você acaba criando, Na ilusão de alimentar, Seu ser perfeito. Eu estou fugindo, Sinto alívio, Mas a realidade , Machuca os nós pelo meu corpo. Fui indo, Dei voltas imensas ,em sessenta segundos, Enquanto assassino a ortografia bendita, Quem entender,vê se me explica. Aonde meu eu é cuidado nessa massaroca. Quanto mais terei que aguentar sem chinelos, No chão efervecente, Alias e finalmente,sabe me dizer em nome de que você mente!

 A rede trouxe uma interconexão,que aparentemente não estavamos preparados para ter. Os algoritmos nos embolham,ele alimenta o que você acredita,eu por exemplo,nunca que caí na minha vista,algo ligado a direita ou extrema direita ,politicamente falando. Os algorítmicos sabem que eu concordo,realmente você só fica aonde algo preenche o seu ego,afinal ninguém curte ser contrariado nas próprias mentiras. O que me preocupa na nossa realidade virtual de agora é como nós,  sociedade,não prestamos atenção pra onde isso tudo estava indo. Ouve uma separação severa,as pessoas acreditam estar realmente certas,por mais absurda que uma notícia de zap zap seja. Hoje presenciei uma cena,uma senhora(que prefiro chamar de véia dentro da minha cabeça)estava articulando um assunto que começou,resumindo que mendingos preferem morar na rua. Tudo isso baseado no que a filha dela acha saber,eu não estou tão bem atualmente pra ouvir qualquer coisa,óbvio que essa fala dela era para transparecer,seu pensamento

 Fazia muito tempo,que eu não sentia as coisas de forma aflita,talvez seja efeito colateral do medicamento novo o qual tem um custo que eu não tenho cú pra pagar. Parece,olhando para trás de forma lógica que cada passo que eu dei,tudo que eu quis,as paixões que tive,nada teve algum sentido. Ja me vi fazendo,ou pior até achando que queria algo,pra que isso me preenchesse. Sempre tive medos,que eu nem entendia,mas estão todos eles deitados comigo aqui na cama. Hoje eu tenho lagrimas nos olhos,um corpo que parece quebrado,por uma ou varias doenças que no fundo vem de um emocional que nunca recebeu cuidados. Ser gorda me estressou muito,não foi com o espelho que eu briguei por muito tempo, Achava que tudo que dava errado era por causa do peso,porque a maioria das pessoas se comunicava comigo por causa dele,meu corpo é meu cartão de visita o ponto de referencia. Quando estava com mais ou menos 30 anos,muitas fichas começaram a deslanchar dentro da minha mente,comecei a ver que não era o pes

 Retalhos,a vida em pedaços, Loucuras distritos, Meu coração aflito, Na fome do que não pode ser dito. Enquanto os sentidos estão aflitos, Pelo menos fazem sentido, Mas a apatia de forma ingénua, Os congela. Aonde foi que erramos como pessoas? Essa névoa pesada de corações apodrecidos, Preconceitos levantam bandeiras descaradamente, Sendo que entender as coisas,  Deveria ser a pauta do dia, Todos temos diferenças, Ocupamos um lugar somente Não tem tempo, Precisamos correr, Mas as pernas não mais existem, Esse cheiro podre das ruas, Roubou nossa coragem. Entre eles ou nós, Essa tensão toda emaranhada nos nervos, Que junto a dor que me acompanha,  Até enquanto durmo, Desalentador momento, Qual quero fechar os olhos, Não entrar em negação do que vejo, Porque tanta maldade, Eu não aceito.

 4 de outubro Querido diário,como você anda? E aonde anda tu? Escondido arriado no buraco do tatu? A ultima vez que concordei com algum ponto de vista,clarinetes tocaram e ouvi asas em meus ouvidos,fiquei tonta e desmaiei,brincadeira até hoje nunca aconteceu,apesar que tem dias que a fibromialgia canta tão alto,tenho certeza que ela queira que eu desligue,mas eu sou teimosa. Então diário,a nossa democracia é tão novinha ainda,tem alguns desavisados,precisam entender que em sociedade existem certas"liberdades'. Mas que você depois de adulto,não pode querer morder o amiguinho,por ele ter uma visão diferente da sua,sendo cristalina preconceitos,não é opinião. E que o Estado é Laico.....poxa isso é bem básico,pessoas tem direito a sua fé seja ela qual for, que o Estado e a religião não interferem um no outro,imagina o caos que seria que um Batista fosse obrigado pelo Estado a ser católico por exemplo. E tem pessoas como eu que por direito não gostam de religiões no geral. Todo mun

  Complicado quando morremos, Mas naquele dia nem sabíamos, Se vivos estávamos, Vem a cada percepção, É sonho ou ilusão, Energia captada, Ou luz encanada. A cada morte, Dizem que uma luz se apaga, Alegria completamente química, Seja qual for a ilusão, Que tenha, Aquele esplendor de um gnostico. Enquanto a minha morada rui, Fico brincando de entender a dor física, Enquanto a psicológica adormece em um cálido berço rubro, A minha criança ainda não quer conversar, E fico a esperar ela adormecer, Para que sonhos bons tenha.

 Naquele momento,moedas caindo no ritmo de um caça niquel vencedor. Acabo, Sei mais agora, As nuvens se dispersaram, E pude tirar o pó das pratileiras. Enquanto brinco, de me encantar na minha euforia, Tudo parece fácil e concreto, Por mais que não queira levitar na ilusão, Sorrindo uma das partes do meu eu, Tenta me puxar. Mas como cansei de sentir nada. Grito sorrindo. Quero ficar.

 Não importa, A vida toda dona de si, Cheia de dons, Segue, Parece sem planejamento ou sustento de ideias..... Aos que creem,ela parece cheia de milagres e reviravoltas emocionantes, Enquanto alguns nunca vão pensar nela, Serão companheiros até que a luz se apague. A questão,questionável é a falta de direção, Porque não tem habilitação cabível, São retas calmas, Curvas daquelas que disparam o ritmo cardíaco, Picos de felicidade,com noticias agradáveis, Problemas que não foi o motorista responsável, Ter maturidade, onde chorar e rolar no chão seria mais prazeroso..... Perigoso quando a direção fica automatizada, De tanto bater não sente realmente as curvas e nem se liga mais pra lataria.... Então se encontra prostrado num domingo qualquer se perguntando.... Qual o sentido senhora Vida?

 Acontece magicamente, Forma deliberada, Alguém ja sacou a falta de sentido da vida? Talvez seja cansaço, Sera que no pé tem muitos calos? Todo dia acorda trabalha se esforça, E rala rala, Com sorte rola com outro corpo por companhia, Ai outro dia chega, Sem chuva, Aquele seco desértico, Os dias iguais vão se amontoando, Não tem nada criativo pra guardar, Aonde erro, O que eu deveria estar sentindo. Afinal vida o que há de errado comigo?!

  Sinto Só sei que sinto, Sinto,sinto  e muitíssimo, Tempo é um negócio importante e inóspito. No tempo que a areia,escorrendo,naquele treco  transparente, qual a minha memória engoliu o nome, A areia passa por um buraquinho,no acordo que fez com a gravidade, Eu não lembro de acordo nenhum. Eu sinto tanta coisa ao mesmo tempo Coisa é uma boa palavra, Pra tapar buracos, Mas não tem relevância no espirito, Poxa, não tem Coisar no português formal, Afinal sentimentos precisam de espaço vazios pra brincar de pega- pega. Eu aqui não consigo me mexer, porque meu sistema geral entrou em pane. Dores e ranger, músculos fazendo barulhos nunca vistos, Essa tensão de quem precisa fugir de algum perigo eminente… Afinal são clamores de algum passado? Parece tão frágil, quando seu peito aperta e as lágrimas e gritos querem sair, E enlouquecendo grito ao vento, Enquanto engulo insetos, Me machuque,sinto falta do teu ódio, Parece que assim você me amava, E alguma parte de mim vibrava, Eu choro porque s

  Incapaz de ver mérito, Onde só vejo condescendência, Sem pele sob o sol, Que escalda minha alma, Quero bombas no cú do mundo, Explicação para o inexplicável, Respostas que sim tragam algum alento, Essa vida folgada sem folga, Exigências e tédio constante, É muita, um montante de injustiças, Essa que cega, Saí andando quebrando vidraças, Enquanto descalços correm pela vida, Que destemida corre para a morte, Destino ao acaso, Prótons elétrons que sejam, Exploda cú do mundo. Preciso de descanso

 Essa reserva perversa, Que infunde ao meu ser, Que nu, Se arrasta a ideologia, Sou incapacitado de seguir, Adiante. Enquanto levante observatórios, Pobres comendo lixo, Porcos com colares de diamante, Breu a todo léu. Sigo seguindo,seguidores, Conservadores em conserva, No seu próprio mundo de brinquedo, Felizes no mundo cor de rosa, Um céu multicolorido de poluição. A reversão das almas liberais, Ideologia do sentir, Parece que tem algo vindo, Sinto transformar, Chumbo em líquido, Sinto tristeza, Porque não entendo nada.

 Sigo congelado, Tempo e espaço, Tentando entender, Ciclos, Surpresas, Lareira acesa. Respostas de perguntas não feitas, Cuidado em excesso, Flores no meio do deserto. Sigo cansado, Ocupando espaço, Lutando contra o inverno que permeia a minha alma.

 Vou passando... Raiva, Medo, Desespero, Duvidas infinitas. Essa falta de sentir me interrompe, Mas não rompe as barreiras, Dessas aguas que desaguam dentro de mim, Olhando as sombras em vértices, Cada fase, E aprendizado, O que faço? Ouvindo pedidos que não posso ceder, Comprimidos engolidos na esperança de fato resolver. Nesse momento a vida faz graça, Toda infantil,risonha e redundante. Você não manda em mim, Descontrolada eu sou assim.

  Desde que foram criadas,as redes sociais,aumentou muito como somos erradiados,de tudo que é influência. Seja ela qual for. Beleza. Dinheiro. Aproveitamento de tempo. Qualquer coisa. Esse trabalho era exclusivo da televisão antigamente. Continua lá também imagino. Somos tão influenciados. Que influenciadores são pagos e bem pagos. Por mais que a vida que eles encenam,não passe nem perto da realidade da vida(essa que muda muito de uma pessoa pra outra). Eu ja me sinto toda esquisita,fico pensando se na minha adolescência tivesse esse monte de meninas pra fuder mais a minha mente. E os padrões de beleza,mudam o tempo todo. Apesar que o jargão preferido é "Se sinta bem consigo mesma" Mas do jeito certo ok... Caraio agora tem ate respeite a sua palheta de cores,maluco ceis inventa coisa demais. Parece que tem um centro. "Maneiras de deixar os humanos distraídos" O mundo ta ligeiramente pegando fogo. Mas eu preciso aprender qual a cor que combina mais com o meu tom de p

 A verdade é.... Não consigo compreender , Quando pais, Não se preocupam com os filhos. A verdade é...... Quando vejo pessoas, Dando desculpas que violência física contra crianças, Tem justificativa, Conversar com calma e saber entender o momento de outra pessoa, Aparentemente denota fraqueza, A verdade é ...... Que quando adultos fazem isso perto de mim atualmente, Eu quero bater no adulto, Pode ser um reflexo de proteger a mim mesma, Mas não importa. A verdade é...... Que a vida fica te batendo, E não importa muito o grau que você aguenta, Conheço pessoas que vem, Sendo peseguidas pela vida desde a infância. A verdade é ..... Que as pessoas latem e mordem, Estão machucadas, E não deixam ninguém chegar perto demais, Por medo que a dor, Que ela tem, Fique maior, E ela precise lidar com isso. A verdade é..... Sobrevivemos, Porém não tao vivos, Aparentemente doloridos, Semeando esperança, Crendo em dias melhores por herança.

 Alô Alô Marciano,me leva filho da puta! A mais ou menos a uns 5 ou um pouco mais de anos,eu comecei a me internar nessas coisas good vibes da vida,Acontece que eu serzinha morante dessa terra,nunca me senti bem. Fulana lá do fundão pergunta o que é e sentir bem afinal? Pesquisei no google e saiu isso aqui ó.... Agora eu em primeira pessoa,vamos dissecar isso,eu não lembro da ultima vez que estive bem comigo,outros prefiro a km de distância,as coisas vão acontecendo e eu absorvo a marretada nas pernas sem chorar, na maioria das vezes,não sei lidar com emoções e pra buscar ajuda eu ensaio por meses e mesmo assim,vou tendo ataques de ansiedade no caminho. Eu vivo nesse espectro da vida...Oba😒 Só ignorem a falta de apetite. Por aqui preenchimentos são necessarios. O problema na minha vida são os outros? A resposta é não,pelo menos em parte,se o indivíduo conseguir segurar suas crenças pessoais na vida dele e não tentar me vender qulquer uma dessas modinhas atuais,do que eu chamo carinhos

 Eu livro aberto, Que não sei ler, Esses traços errantes,das almas perdidas, Flores de narcisos, Esgoto a céu aberto, Traços de transtornos, Explodindo no céu, Das vaidades do eu. A sensibilidade do seu próprio entender, Coadjuvando, pensando que entende os livros, Todos querendo lugar no palco, Enquanto alguns fogem para ultima fileira, Todos sempre tem resposta a problemas alheios, Porque não entendem,seus pormenores, Somos traços de química, Traços de eletricidade, Moldados a memórias e confusões internas, Não importa quanto parado esteja, A terra continua girando.

 Carrego o peso do mundo, Na mente, Nos ossos, Nos assentos e camas que se quebraram. Enquanto descongelo da falta de sentir, Sinto muito.... A complexidade dos fatos bate na carne, Eu quero poder, Mas as amarras internas puxam o cabresto. Aí dores difusas, Sentimentos complexos, Se fundindo criando um ser que me apresentam, Todo dia uma nova descoberta, Porém dói de forma obstante sem sentido... São dores de coisas que morrem, Coisas que também nascem, A esperança que carrego sempre comigo, Sorri feito um recem nascido.

 Enquanto a vida vaga, Sinto a pressão da espera, Ainda não entendi o script dessa bosta. Quando paramos, Para aonde vamos, Afinal sou passiva,compulsiva, entretida, Tristeza solidao ou fogo? A vida da descanso quando? Mesmo se gritasse ate o pulmão explodir quem poderia ouvir? Estou me esvaindo enquanto respiro transpiro e repito ordens, Minha presença é realmente necessária.... Estou tão tão tão cansada.

 As vezes me falta pensamento mágico.... Eu nunca sei quem está operando a minha máquina,porém essa persona não é despida de medo,sei que me agarro aos meus conceitos de vida,como uma onça com a presa nos dentes. Com força,as vezes na base do ódio. Envolta em pedras na minha torre,dependendo do humor,talvez seja um calabouço com meus grilhões enferrujados. E esse cansaço que me acomete,me sinto num tiroteio,sem colete. A dor se junta ao cansaço e me consomem,a vida cotidiana da gente nos força a aceitar as coisas como são. Eu não entendo dessa coisa que todos parecem saber,ou aceitam como fato consumado. Essa forma analítica de ver até como se sente o dedinho do pé,mas ao mesmo tempo não lembrar que tem um corpo. A vida anda sem sal nem açucar,não tem felicidade nem tristeza,tenho a concretude que me é impossivel  alterar as pessoas ,eu deveria então deixar pra lá,mas sinto que não posso. Aquela guerreira de lutas perdidas,mas que mesmo sem forças ergue o escudo,e tenta atacar com a es

  Um Dois Três pingos. Pof.. Pof… Pof… Uma vez disseram, Quando incomoda,é porque aí dentro tem. Voz interna grita aos montes, São só resquícios minha senhora, Algumas coisas que retém. Porque te explicas? Pensamento pensa e pensa, Vixe a resposta não vem….. Cri Cri Cri Grilo vai embora já! Tem muito espaço vazio, Me deixar aí cantar? Cegos todos são a problemas alheios, Diz tremendo o medo….. Voz interna irritada novamente, Mandando mensagens confusas, Imagens,imagens aquelas ali. Criança sentada emburrada? Uma mãe exacerbada. São a mesma pessoa? Quantas perguntas sem respostas diz a vida. Mãe esgotada,diz com todo carinho a ela. É só hoje amanhã melhora, Criança num ódio danado, Até parece que já conheço essa história. Aos prantos criança não colabora senta no vão e chora… Mãe esclarecida tenta acalentar, Criança birrenta continua a chorar, Mãe exagerada pede um descanso, Criança birrenta esquece o pranto, Dedo em riste aponta para mãe sozinha e parecendo triste, Você nunca cuida de

 Enquanto..... Não consigo romper essa linha ténue, Que me faz sentir o que sente, Sigo nesse alusivo prazer de viver sentimentos, Por mais esforço empregado, Quero pegar suas batalhas, Sair tilintando espadas, As vezes que para dentro de mim retorne..... Eu nao faço nada disso, Mas, vontade não me falta, Seria mais fácil, Se talvez não carregasse o meu legado, Mas enquanto tua casca não endureceu o necessário, Andaremos juntos, Eu continuarei tentando explicar , Já que a sua linguagem posso prever, As vezes..... Tem doído, Nosso crescimento, As vezes acho que vou cair, Mas energia me saí do fundo, Queria poder ser melhor pra você, Talvez mais adequada mas é o que se tem pra agora e já, Se esse laço terreno se romper em algum momento, Posso tranquilamente dizer que fiz meu melhor, Quando nao o fiz estava tomada de sentimentos ruins que as vezes chegam e não vão embora. É tao eterno esse laço, Meu amor e cuidado por você é do tamanho do universo, E não vou tirar a liberdade de você vive

 Matar rompe a alma, Estamos perto? Todo dia está ali, De forma escancarada e tal convicta, O eu de todos está ali na violência? Assimilamos decisões, Estáticos sem conseguir romper a membrana, Essa tal desse cansaço,todos no limite.... Sem força. Afinal se mata, Com pau, Com corda, Com caneta, Sangue fluvial correndo na valeta. As respostas estão a todo momento te rodeando, Muitas fórmulas, Porém difíceis,parece que sozinho não, conseguimos embalar nossa criança chorosa. Mas, Tem sentimento mais mortal que o egoísmo? As respostas dão nomes aos bois, Não tem diferença nenhuma, Carregamos o tabu que tudo que á na mente, Mente, Não acreditamos no que não se pode ver, Para a perna quebrada,existe um gesso, Agora um coração....... Erros na criação, Isso não respira se drogue e deixe pra lá, Vai passar! Por cima de você mas vai.

  Higienização dialética Apartando e diminuindo os miúdos, Se contradiz,quando desmerece os atos alheios, Te limpa do personagem principal, Enquanto minimiza a existência da roda das dores, Esse tom infantil,quando destila maldades, Não tenho poderes, Por mais que controle eu quereria, A vida e sua usual dualidade do precisar, Quando se rodeia de ver o mal em cada pedaço de humano,que tem contato no seu mundo pequeno, Pequenos grãos de areia, O elefante na sala, Essa certeza de nunca duvidar de si, Não vê que quando não guarda os brinquedos pode tropeçar nos mesmos, Almas não são para brincar somente, Observo pela causa de defeito, Afetada pela minha vaidade de ter, Quem me preste atenção,ou não, Fico exilada quando machuco as patas, Buscando verdades que afetam diretamente, Brilhantemente a minha vaidade sistêmica, Preciso de ar e efeito, De choro contido com gosto de soro, De solitude e vivência dos meus personagens internos. Vai se embora enganos que me salvavam.

Um dia eu ouvi de um profissional da área da saúde mental,que diagnósticos não são tão importantes e que a vida não pode girar em torno disso, o assunto no caso não era  o meu diagnóstico e sim do meu filho. Eu ando avidamente querendo ter um diagnóstico,porque eu acho inimaginável que eu esteja dentro de algum normal,eu não me sinto bem dentro da minha própria pele desde pequena. Apesar que eu sempre bato nessa tecla,uma criança gorda na década de 80 não tinha paz alguma,até porque era uma minoria,por exemplo não conheci ninguém que pesasse mais que eu,tinha algum tipo de farol na minha cara. Algumas pessoas têm sorte,dizem que pessoas assim nascem com a bunda virada pra lua,o meu grande popo é virado pro sol do meio dia. Tentava me defender de todas as maneiras possíveis,lembro muito que ficava sozinha,tipo a excluída,porém sempre tinha uma risadinha uma piadinha,afinal alguém sempre precisava rir,eu era a coadjuvante dessa merda. Nada na escola era atrativo para mim, aprendia rápido