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Mostrando postagens de 2019

Não sei

Te dei.. Coisas que nem tinha, Amor devoção  até paixão. Me vejo agora, Vaso sem água afora, Plantinha sem raiz. Eu Não Sei Quem Sou. Mas estou tentando Descobrir, Porque vivi ilusão, Ao invés de sorrir sozinha.

Peso de algodão doces estragados.

Essas partes de mim, Me levam a você, É tão doentio, Sentir me presa. Aonde vai sorrindo ? Meus machucados, Inflamados, Ainda doem. Quanta mentira, Conta todo dia, Pra poder sorrir? Invejava, Quem sorria, Mas agora ,não quero sorrir por sorrir, Nem pra rimar, Nem pra remar . Exausta sou, Mas ainda sou eu, Fazendo circos, Explicando o número dos palhaços. Eu estou, Porque sou, Mas, ainda assim sou um grãozinho de areia, Em toda grandeza dessa infinita floresta, Tem pulso, Ainda aqui. Mas essa parte minha, Precisa ir, Cansei de carregar.

Ar rarefeito

Eu Espero... De tanto, Naquele longínquo céu. Aquele que esconde meu pote de mel. Essa maldade , Vestido de amor eterno, Hoje te odeio, Depois te amo novamente. Afinal aonde vai sua mente ? Quantas mentiras, Conta aqui, Conta acolá, Sexo, Fluindo.... Nessa fluidez de palavras fúteis e fluidas, Finalmente, Essa beleza áspera . Afinal, Contamos mentiras, Diariamente, Por defesa, Das nossas razões intuitivas. Fica filosofando esperando respostas, Prontas, Fáceis , Sem chorar, Esperando crescer, Na força , Da fé. Continuo de canto, Esperando minha vez de encenar, Eu já sei ! O que não  quero. Tem algo gritando, Dentro de mim, Pulsando, Ao mesmo tempo, que forças me dá, me esvazia totalmente. Tem lugares que nunca fui fisicamente, As vezes queria que você sumisse da minha mente.

Orfãos

Sempre tive medo, E eles se concretizaram Vesti a pele de mulher casada, Para fingir que o filho tinha pai. Eu não acho nada justo, Pais participam e são metade, Mas na hora que a coisa pega, São deixados por todos,  Que façam o que bem quiserem. Essa criação de mulheres que tudo aguentam, Que sangram e choram sozinhas, As outras mães aconselhando, Deixa pra lá, Cuida do teu bem, Eu sei que valia tem meu sangue. Mas também queria justiça, Porém não é cobrado do mesmo jeito, E quando se força, Acontecem coisas piores que o desleixo, Pais podem ser crianças eternas fazendo merda. Já as mães aguentam, Com tudo doendo, Vão em frente, Mesmo cheias de medo. Estou tentando aceitar, Que as coisas são assim, E assim são, Não adianta queimar vela, Some resta chorar no vão. A verdade que vestindo certas peles, Era tão infeliz, Forçando algo que deveria ser natural. Eu fazendo drama, Na minha mente desgastada, Eu sou a mãe integral, Cheia de fibras e can

Buraco sem fundo.

É complicado,quando você olha para trás e vê ao quanto se desgastou em nome de um amor. Um amor esse que o seu eu buscava sentir vindo de outra pessoa. Eu passei 16 anos da minha vida esperando,até que cansei e procurei me preencher . Relacionamentos são complicados para ambas as partes, mas não recebi um alerta,eu precisava ter sido avisada. Mas não deu tempo adoeci no processo. Quando alguém está num lugar a dois e um nunca cede tem algo errado,esse alguém nunca está feliz fica prostrado na cama,você de alguma forma passa dias e anos tentando fazer essa pessoa se sentir bem,mas depois você e seu nariz de palhaço vê que isso tudo era uma interpretação seu sofrimento alimentava o ser que você dividia a cama e sonhos. Ainda não me sinto totalmente liberta,me sinto um inseto na mão de um gatinho ele solta,você sente que não vai morrer da alguns passos e o gatinho te morde novamente. Não sei se algum dia vou ter saúde mental novamente,a cultura como um todo atrapalha os proces

Não há amor

Naquele buraco Aonde o tempo todo sente frio Não há amor Sei que dói Quando o amor não existiu As vezes a gente se dá Não há amor Não há amor Essa batida de lentas E expressivos sentimentos Quando há esforço demais Não há amor Não adianta A gente arranja desculpas Porque dentro da gente Há amor Mas fora Não há amor Mas se continuar no buraco Não vai encontrar amor É um direito E nele haverá respeito, lealdade Eu ainda não conheço a sensação Fico me perdendo em ilusão Eu fui um ratinho na mão do gatinho. Não tinha amor. Mas haverá Quando eu conseguir enxergar!

Bomba

Depois de anos, Sempre sobra algum pedaço Estava cega Mesmo debulhando todos os fatos. Essa reconstrução Do meu eu Ferido ,doente, Mas com tudo e porém Nunca descontente. Eu luto Luto muito diariamente Porque eu sei Que eu posso Sim Começar de novo Ver luz Ser bem. Cada um tem sua história Não sei respeitar a sua Por mais raso que nade Vou ser sempre lembrança Não adianta Tentar bloquear apagar ou esquecer... As histórias sempre fecham Elas se misturam e se se conectam Eu ainda não sei Apenas congelei E ainda tem partes frias aqui Mas sinto pingando no dia dia Agora sigo em frente Atras já vem gente Não foi bonito Mesmo que gostasse de tanto inverno Agora vejo que eu não era Aquela. Essa briga de egos Eu tentando explicar O que não tem explicação. Mas deixa a roda girando O dia é todo diferente, Tem um novo conjunto de nuvens Mexendo com a minha imaginação. Agora sei que realmente andava sozinha, ma

Texto 3

As vezes, você entende que viveu um relacionamento abusivo e ruim. Porque mesmo quando não existe mais o nós,tudo que vem até você do.que a pessoa faz te faz mal. É muito triste esse cordão que fica preso entre os dois. Muitas vezes tenho vontade de trocar de cidade ou morar em outro país pra nunca mais ficar sabendo nada,da pessoa que te fez companhia por tantos anos. Até hoje eu nem sei se dormia com o inimigo,única coisa que sei é que tudo que vem dele me dói,uma parte de mim ,aquela que tenta ser boa pessoa diz,nossa desejo que ele seja muito feliz. Na realidade queria que a pessoa também sofresse da mesma forma que eu. Eu sou bem feliz agora ,do que a um ano atrás. E muito mais feliz do que a dois anos. Mas não tem jeito,sempre acabo puxada para a sua escuridão, esse menino mimado que quer atenção ,aos seus problemas a ele mesmo posto em um pedestal. Mas já faz um ano. Ano que vem vai ser dois. Quem sabe doa menos......

Escuro fundo,cheio de sentimentos vazios

Esse carrinho de mão cheio de sentimentos que não posso usar. Meus braços estão cansados, De carregar eles pra lá e pra cá , As vezes algum sentimento caí no chão e se quebra todo. Parece que nunca mais vai ser como antes. Porque esse medo de errar? O que vai dar errado se eu entregar? Afinal do que eu tanto me protejo! Enquanto tento nadar no raso, Desse vasto mundo de vidas rasas, De gente profunda carregando os mesmos carrinhos, Procurando a pessoa ideal. Me visto de bala perdida, Enquanto triângulo meus sentimentos, Cada um tendo um pedacinho pequeno de mim. Eu ando,  Vejo você mentindo pra mim, Acreditando na própria mentira, Acho que essa ilusão vai me afogar, Mas não quero fugir, Quero ver a maré subir....

Círculos em ciclos

Toda vez, Te olho, Mas não consigo, Te ver.... Quando fica sentado, De costas para mim, Eu vejo o muro, Que constroe. Mesmo assim pela essa vidraça , Sentimentos,perdidos, Quando brinca com o cigarro, Mas, parece uma criança, Solitária brincando sozinha com seu carrinho. É uma pena, Mas está claro que não caibo nesse mundinho, Eu quero dizer as vezes, Mas prefiro ficar cogitando em silêncio. Afinal meus muros são mais densos, E faz tempo que deixei de brincar com bonecas. Enquanto as madrugadas estiverem quentes, Vou continuar buscando calor, Ou uma brisa que apague todo esse meu fulgor, Mas mesmo por debaixo das linhas de expressão te vejo criança. Espero que consiga saí de dentro do castelo  de cristal,envolto em fumaça e ansiedade, Enquanto me mostra rumos da vida, Eu fico só ouvindo, Ainda  não achei minha saída, Adoro círculos, Vivo em ciclos, Por acaso,você está nesse, Amanhã já não sei, Prazer algum dia cansa? Porque eu preciso de você agor

Texto 2

Meu corpo.... A sociedade como um todo,fala do seu corpo. Desde muito pequena falam do meu,que sempre foi grande ,agora olho para fotos antigas e vejo que tinha um certo exagero. Recentemente alguém me falou"você devia tomar vergonha na cara e se cuidar" Eu já entrei nesse ciclo de auto cobrança tantas vezes que até perdi a conta,colegas de escola ,familiares,as pessoas não tem noção de quanto isso me machuca e de quanto eu me esforço para conviver,nesses anos todos de cobrança eu só tenho vontade de me esconder,tenho preguiça das pessoas que não entendem em quais modos de vivência eu já tentei para tentar agradar todo mundo. Eu com esse corpo,já fiz de tudo ainda faço, a fibromialgia me roubou muita coisa e faço um esforço tamanho para fazer coisas simples como levantar da cama. Eu entendo a demonização do corpo gordo,está lá em revistas televisão e muitas outras coisas. Mas será que alguém entende que esse corpo sou eu,ele é a somatória de toda necessidade que ten

Texto 1

Já faz tempo que não faço textos. Hoje estou sentindo falta de mim,ultimamente minha vida por minhas escolhas,tem ido para lugares que deveria ter ido já  a algum tempo,antes não tinha força para ir. Eu acordei para o fato,que ninguém tem culpa,por mais que a sociedade família amigos e afins me empurraram,eu odiei tanto o meu corpo que ele adoeceu. Já venho a algum tempo me aceitando e não é a aceitação de ó eu sou gorda. E sim a aceitação dos meu defeitos,das minhas dificuldades,da minha ansiedade e de como eu as vezes no cenário mais lindo ainda tenho vontade de chorar do nada. Esses últimos anos vem servindo para que eu perca a arrogância que sei tudo. Ao mesmo tempo tenho tentado me proteger menos dos outros, isso não consigo saber se estou errando ou acertando. Por exemplo ainda atrai o pessoas que tem muito cuidado em expressar suas emoções do mesmo jeito que me encontro nesse exato momento. Parece que é mais fácil ficarmos nus do que entregarmos nossos medos ou div

Sentimentos inúteis.

Sempre tenho essas saudades, De coisas inúteis, Dessas sem utilidades práticas. Você vai, Da mesma forma que vem, Afinal, O que estou fazendo agora? Eu não consigo sentir plenamente, Nesse infinito de respiração, Que me aperta, Pareço que fiz perguntas pra mim mesma, E não quero dar as respostas, Aí meu coração acelera, Desse jeito que é quando minto. Eu me importo Eu finjo que não Eu me amo Eu me desprezo Sempre seguro os freios com as mãos, Apesar de ter a mente desenfreada, Aonde se esconde, Quando olha ao longe, Vai pra onde? Agora vou tentar me minar, Acalmar a criança, Que fica encolhida dentro de mim. Eu não preciso ter nada, Além de mim, Afinal minha companhia, Me faz bem.

Perigo

Esse, Esse sorriso? Que apresentas ao mundo, Sabia que seus olhos estão pedindo socorro? A boca estica, Está tudo bem, Tudo bem,bem,bem..... Ah ,mas esse olhar, Guerra neles tem, A gente nunca sabe mesmo, As vivências e experiências internas, Nosso olho, Só vê o que a gente conhece. Talvez reconheço tristeza, Porque sorrisos tristes conheço bem. De cor,salteado,bem letrado . Espero que as guerras internas se dissepem. Que a tristeza se extingue. Ao seu olhar triste, Também sei entender, Mas não tem jeito, Estamos vivos, Algo sempre vai doer......

Montanha Russa

Entrei no carro Decisão tomada Gelo no estomago Quando a descida começa Começo a esquecer Os motivos que me trouxeram Até  aqui. Meu corpo formiga, A descida contínua É outra vida realmente? Do nada começa a subir de novo, Porque estou aqui mesmo? Cérebro a mil, Saudade do modo antigo. Aí desce,sinto o vento no rosto, Lembro que estava pior antes, Vem uma curva, Problemas que resolvo sozinha. Na subida, Sinto picos de saudade, É tanta vontade , Sou eu revivendo, Momentos. Agora está chegando ao fim, Parece que agora é linha reta, Decisões ja foram tomadas, Guerras travadas, Contra mim mesma é óbvio . Montanha Russa da emoção, Minha mente e espirito nesse furação, Foi tanto tempo,cordas me puxam, Sinto me surtando no modo mudo, Já que ainda não consigo respirar, Adequadamente, porque isso tudo, Ainda é presente do meu passado.

Lições que não peço

Tão tão estafada De ter que ver Pela tua ótica Dolorida.... Porque me dá lições tão duras? Tem sempre algo ruim, No nublado do que diz. Vai lá saber, De qual verdade, Vive a tentar me alertar...... Sempre me questionando, Me instigando a ficar infeliz. A não acreditar em mim. Mesmo de sempre. Pede que vem. Mas que pena que não veio. Mulher de pouca fé. Continuo observando, Afinal loucuras me fascinam, A minha a tua a dele. Eu continuo séria ,não sei brincar, Talvez nunca aprenda. Mas porquê ? Me quebra em pedacinhos. Eu deixo?

Acorrentado

Segredos de mim, Escondo assim, É mentira , Estou em pedaços , Me distraindo, Nesses compassos , Descompassados de danças de pele, Enquanto fico perdido, Nesses tiroteio de desejo, Espero seu beijos, Seu cheiro, Nem acredito , Que ainda seja capaz, É passado, É história , Mas eu volto,volto de novo, Porque quero sentir, Quero companhia , Nas minhas loucuras , Alguém fingindo que me entende, É fato que foi tempo demais, E que apesar do braço doer, Não me solto da corda, Que me prende a você..........

Machuca

Dói. Por dentro, Por fora, Nesses pensamentos. Já chorei, Já gritei, Já briguei, Já me importei. As vezes a dor precisa ser real, Parece doentio, E é sim, Mas eu sinto, Ressinto que não me possa amar. Essas cordas de saudade, Ressoam nos meus músculos , Eles querem te apertar de novo. Pensei que já tivesse me livrado, Mas, só foi uma pausa, Não consigo apagar, Nem lidar com a sua ausência. Ninguém quer mais ouvir, Também não quero mais falar, Perfeito seria não sentir, Queria tanto fugir daqui, Mas como? Fugir de mim! Talvez seja só o ego, Safado quer massagem, Eu quero passagem, Pra uma vida ,diferente dessa aqui.

Tragédia Assistida

Pensando,acabamos sempre criando, Nossos infernos pessoais, As vezes nossas escolhas, Nos levam para esses lugares.. .. Essa repetição de cenário , De personagens diferentes, Em outros corpos, Parece sempre querer, O mesmo problema, Mas vestido diferente. A gente se engana, Fazendo drama, Como se a culpa não fosse nossa, Chora batendo os pulsos na parede, Nós nos procurando na energia da vida. Cada um tem seu pecado, Aquela culpa escondida, Que vem quando chamamos , Me atormente. Queremos paz e sossego, Mas na verdade, Só arranjamos , Quem nos fode o psicológico , Pode vir cedo ou vir tarde. O castigo sempre vem......

Estranho quem é você.

Amor sempre me pareceu, Aquilo que queria um dia, Repudiava amanhã , Sempre me pareceu tão louco, Se perder no outro. Eu não confio nos meus sentimentos, Talvez, Não confie que saiba amar, Não fui ensinada a gostar de mim , O bastante. Agora, Contínuo na mesma batida, Louca desvairada , Quero amor, Quero pousada, Quero enlouquecer. Aí o medo bate, Quero me proteger, Quero que fique longe! Não quero que me magoe. E nesse misto de querer e fugir, Vou andando descalça, Evitando as pedras que furam meu pé, E pessoas que eu quero tirar do coração.

Marcas

Ando nessa estrada, Essas marcas, Nas passadas, Ja andei por aqui , Ao morrer dizem que vem um filme, Passa na sua cabeça , Contando a sua vida, Pra você, Será que o que restou , Morrendo está , Minha cabeça, Agora é um filme, E esse filme conta, Coisas de nós dois, Eu pensei que esse filme, Já tinha acabado, Essa reprise me mata, Porque nele tem olhares, Tem doçura, Têm , Planos esperança, De coisas que não existem mais, Esse filme me aperta o peito , Me sinto tão clichê, Continuando sentindo as coisas sozinhas, Eu não quero mais ver filme nenhum, Eu não estou mal, A ponto de querer reescrever o que tivemos, Meus sentimentos , Embolados nas reprises em lançamentos, Nesses filmes , Os personagens chegam, Contam suas proprias histórias, E continuam indo embora......

Apartados

Essas crises, Queria sentir, Está rasgado, Devia arder? Eu não consigo sentir, Não consigo me possuir, Tenho, Medo. Queria entender pelo menos , Se o que atingiu , Foi na cabeça, Se sempre foi, Me esqueça. Eu não consigo esquecer, Nem tomando anestesia, Mesmo levando uma vida fria. As vezes, Tudo saí, De uma vez..... Tanto sofrimento , Esperando  arco íris. Esse frio, Preciso de você , Mas você nunca existiu.......

Coração espatifado

Ei moça, Cuidado com seu coração, Não o dê atoa, Mesmo que as coisas, Pareçam assim tão boas. Ei moço, meu coração só tem um pedacinho, Espatifaram,pisaram nele, Só restou um pedaço pequeninho. Ei moça, Fizeram,mas pode acontecer de novo, A alma da gente se renova o tempo todo, seu pedaço de coração pode ser pó novamente. Ei moço Tem tanto caquinho,aqui dentro daqueles pequeninhos, Eles ferroam,quando vejo um sorriso, Me lembro que preciso,respirar e acreditar, Que existe outras historias pra que eu protagonize. Que o coração se renove, Mas saiba a hora certa de fazer tum tum, Que de vidro ele não tem nada, A gente mente,  Quando diz que não quer, Um coração novo, Para ser quebrado novamente, espero que o medo se vá, E a gente viva........

Engolindo sapos

E a gente cresce.... Mas por dentro somos crianças com remelas por toda parte.... Fingimos entender as coisas, Enquanto ficamos engolindo varias coisas do nosso dia dia, Elas nos dão mal estar. Eu não entendo, Porque acho que ninguém me ama E quando digo ninguém é ninguém, Nem pai nem mãe ,filho e marido, Nem meus animais de estimação. Pior que eu tenho em mim que de toda forma, eles não tem obrigação de me gostar. eu vivo enclausurada nisso. as vezes o sentimento retorna que falta alguma cosa em mim que eu sou quebrada, talvez isso explique a minha necessidade intensa de cuidar das pessoas e fazerem elas se sentirem bem porque tenho notado que só me sinto bem sozinha porque não me sinto julgada por mim mesma parece que todo mundo tem alguma historia comigo que me lembra que não fui boa o bastante comentários sobre o meu bom ou mal comportamento, me fazem lembrar que tem alguém prestando a atenção em mim. Eu sinto agonia em saber que tem alguém me

Bananeira

Me olho. Analiso, Respiro. Começo de novo, Quem sou eu? Eu sou quem? Sou eu quem? Parâmetros. Sempre ditaram meus passos, Esse passos nunca foram meus, Eram de outras vidas ,paralelas a minha. Eu fiquei estacionada, Porque o silêncio, Me era confortável , Tinha tanto,mas tanto barulho, Do lado de dentro , Gritava,urrava pensamentos , Eles dormiram em parte , Parecem felizes. Mas tem uma coisa aqui incomodando. Eu não te sinto... Isso em parte me incomoda, Você sempre parece estar fugindo. De uma pergunta que nunca disse em voz alta. Eu planto bananeira, Nessa ilusão , Na canção muda, do amor que não existe, Toca paixão, Por ela existimos em um tempo. Esse tempo acabou e não restou nada.....

Já não existe,mas aqui está

Acabei sentindo um aperto no peito, Foi pela manhã , Mas é tarde. As vezes dou explicação , Mas não tem nenhuma, Que explique, O que eu sentia. Minhas células ainda vivem nos passado, Procurando uma parte de você em outros corpos. Essa agonia. Mas parece drogas alucinógenas, Eu acordo e durmo feliz, Essa solidão , Aonde sou eu. Aquele verdadeiro eu, Que vive, Sem precisar aonde olhar, Eu me sinto presa em parte , Por uma parte de você que criei... É essa confusão , Que tento desenrolar, Enquanto rolo em outras peles. É tudo tão vazio, Mas tão cheio , Ainda procuro achar o meio , Desse embolado todo. Mas uma coisa é certa. Uma parte de ilusão, Que criei de você , Vai fazer parte de mim pra sempre. Feliz aniversario

Quantas vezes.

As vezes, Fico com o pensamento de que errei, Que devia ter tentado mais.... Esse pensamento briga com os demais, Aqueles que gritam, Na realidade demorei pra viver demais. Sempre tem algoritmos ou alguém no caminho, Sempre tem espinhos nas rosas, Sempre tem desejo nas cordas, Sempre tem gestos que controlam. Eu quero mudar de caminho de novo, Mas não sei aonde ir?

Redes

Nessas redes, Ficamos interligados, Enquanto nossa vida comum, Vivemos. É superficial, Mas tão profundo, Complicado, Mas é um mundo, Difuso. Mostramos, As vezes só que nos convem, Porem sempre escapa, Caem, Algumas mascaras. Mesmo assim, Quero realidade, Ainda prefiro viver, De verdade.

Meu forte,solidão.

As vezes.... Fico perdida, Dentro de mim, Não sei quando começou, Não quero doar nenhuma parte de mim. Sou minha, Tão minha, Sou um ninho, Sou um castelo, Não tem ponte, Sou eu mesma, Meu martelo. Eu grito.... Socorro, Eu mesma me balanço, Passam se ,dias,anos, Ainda aqui, Com muros em volta de mim... Tenho medo que machuque, Meu olhar foi treinado, Para o ruim do amor, Mesmo que seja casual, Afinal..... Eu tenho vivido, Vidas alheias, Por empatia, Mas espero viver , De verdade um dia. Eu não me dou, A não ser que peça com jeitinho, Afinal das contas, Sou uma criança,birrenta,briguenta,esperando carinho.

Certo errado,errado,certo?

Estou andando sem correntes, Primeira vez de antes, Quero ir na sua direção, Mesmo entendendo que pode dar errado. Mas o receio em dar certo é maior ainda, Quero seus braços, Quero, Eu realmente quero. Parece errado, Meu coração diz tente, Minha mente diz foda se Meus amigos dizem viva..... E eu quero que você ache o caminho da minha casa......

Dar passagem

Você, Está no meio, Mediando o meu caminho. Preciso que diga, Sim ou não, Que abandone o talvez. Esse desejo, Vou entrar em combustão espontanea..... Quantas vezes, A gente morre na duvida, Vai doer se você responder. Eu quero viver, O que tem que ser vivido, Não me importo se vai doer. Porque afinal, Você ja mora em mim, Nos meus pensamentos, desejos e afins......

Eu não sei

Não sei.. Eu não sei. Sei,sei que,sei.... Mas você me faz bem de alguma maneira. Me tira de mim( eu preciso disso), Por alguns minutos...... Quero assim... Mas não assim, Não quero perder identidade, Me perder de mim Não sei,se sei se quero, Quero mais não sei como, O que tem pra mim é remédio ou veneno?

Laços(a corda)

Laços precisam de medida correta, Frouxos desatam, Apertados sufocam, Frouxos se soltam Apertados machucam. As vezes queria saber a  medida, Com cada qual que tropeço por ai..... Laços, Como filha,como amante ,como mãe. Não quero ninguem amarrado a mim, Mas quero poder confiar, Quero que deseje a minha pele, Mas não sei, Se sei sentir de novo, Esses são laços, Ou é a corda que vai me arrastar,novamente....

Campo minado

Pareço estar caindo o tempo todo, sinto falta dos seus braços eu sei que eles não aguentam,  o peso de quem você é... Peso do eu que carrego , problema meu é, eu não ando mais sofrendo.... sinto falta da inspiração que causava.... das nuvens negras aonde repousava tinhas esperanças, mas elas estão mortas , não quero guardar mais nada quero apagar tudo da minha mente mas as lembranças boas e ruins dançam, quero que saia do meu sistema,  sem ter que te expulsar, não fui eu quem comeu seu coração, agora vejo que nem tem nenhum, essa criança mimada que me comandava pelos meus desejos de te ver bem voce andou acompanhado , mas sozinho tem ninho,  mas dele foge tudo em mim me alertava mas os olhos estavam tão devagar a ate quase parar esse cantico da solidão estou feliz e não sei o que fazer porque ainda fico triste quando seus olhos castanhos vem a minha mente, sentia sua raiva por isso chorava sentia sua energia me castigando

Ligeirinha

Mamãe pede que eu seja ligeira, logo eu cruzamento de tartaruga e bicho preguiça, Mamãe diz que homens são maus eles querem comer meu coração , num prato de feijão. Mas mamãe. então queria exemplificar.... Que faço merda quando fico com tesão, Porem por ordem alheia não classificada, Minhas partes quentes,tem ligação.  Coração e tesão no mesmo ritmo do tum tum. Mas mamãe,nunca fiz a lição completa, Não me deixei errar, Nunca consegui me entregar, A minha alma é escura,  não deixei ela brilhar,  não consegui compartilhar. Eu não sou tão boazinha quanto pareço , as vezes também quero comer corações..... Porque eu sou lerdinha e ligeirinha sei fugir,  fugir pra longe,subo em pé de alfaces aos montes, Me escondo enquanto grito no modo mudo que me apaixonei.... Por ideias inexistentes de um amor que não existe, Só viveu nos meus devaneios, Enquanto o tempo passou e envelheci...

Frio

Lá era escuro, Mesmo dia,esse ar noturno, Fico tentando entender, Porque criei tanta ilusão , Eu não conheço Você ! Agora sinto paz, Antes so era medo, Afinal, Você era uma maquina de gelo! Mas temos cordas invisíveis , E essa corda sente sua falta, Cada um tem seu tempo de entender , Mas nas visões que de ti tenho, Estás tão leve, Diz que não , Mas é mentira como sempre, Dei fim, Porque de frio não gosto, Gostava daquele teu eu antigo, Que sorria e brincava, Quando foi que perdeu totalmente, A fé no que tínhamos ? Eu tenho que ser forte, Continuar sempre em frente, Mas sinto que era pra ser assim, Fim.