As vezes eu sei, Dentre pedaços repousei, Se não fosse tudo tão dourado, Luz não me cegue, Essa escuridão é tão aconchegante, Cheias de mentiras frias, Mãos vazias na minha carne quente, E tudo fica óbvio assim de repente, Bate o tambor das horas, Vem trinta e seis sem demora, Não sou mais quem nasci, Acho que nem sou mais daqui aonde habito, Tira o apito da boca tempo, Abre logo esses braços e voe no vento, Porque a tinta do saber as vezes seca no modo lento, E acabei me fundindo na vida alheia, Que se assemelha, Porque vida é vívida de agua e fogo, Terra e também ar, E perder os elementos por causa do medo de não ter razão, E tão em vão, Trinta e seis a tinta ainda não secou, Sinto os dedos meio molhados, E vejo as certeza ao longe, Mas ainda não vejo aonde, Minha coragem se esconde, Trinta e seis três conjuntos de doze, Quase três vidas infantis, Mas vai chegar e vai passar, Será..... Parabéns para mim?
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