Cheia de razão.

 As vezes me falta pensamento mágico....


Eu nunca sei quem está operando a minha máquina,porém essa persona não é despida de medo,sei que me agarro aos meus conceitos de vida,como uma onça com a presa nos dentes.

Com força,as vezes na base do ódio.

Envolta em pedras na minha torre,dependendo do humor,talvez seja um calabouço com meus grilhões enferrujados.

E esse cansaço que me acomete,me sinto num tiroteio,sem colete.

A dor se junta ao cansaço e me consomem,a vida cotidiana da gente nos força a aceitar as coisas como são.

Eu não entendo dessa coisa que todos parecem saber,ou aceitam como fato consumado.

Essa forma analítica de ver até como se sente o dedinho do pé,mas ao mesmo tempo não lembrar que tem um corpo.

A vida anda sem sal nem açucar,não tem felicidade nem tristeza,tenho a concretude que me é impossivel  alterar as pessoas ,eu deveria então deixar pra lá,mas sinto que não posso.

Aquela guerreira de lutas perdidas,mas que mesmo sem forças ergue o escudo,e tenta atacar com a espada.


Eu não posso gritar que sei que o que me diz que é amor na verdade não o é.

Muito menos que cresci sem crescer realmente,essa mente de menina de 6 anos,sem defesas perante adultos.

Espelho cansado de me mostrar sinais de alta idade.

Eu não me sinto insegura,me sinto indefesa.





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