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Mostrando postagens de agosto, 2019

Texto 2

Meu corpo.... A sociedade como um todo,fala do seu corpo. Desde muito pequena falam do meu,que sempre foi grande ,agora olho para fotos antigas e vejo que tinha um certo exagero. Recentemente alguém me falou"você devia tomar vergonha na cara e se cuidar" Eu já entrei nesse ciclo de auto cobrança tantas vezes que até perdi a conta,colegas de escola ,familiares,as pessoas não tem noção de quanto isso me machuca e de quanto eu me esforço para conviver,nesses anos todos de cobrança eu só tenho vontade de me esconder,tenho preguiça das pessoas que não entendem em quais modos de vivência eu já tentei para tentar agradar todo mundo. Eu com esse corpo,já fiz de tudo ainda faço, a fibromialgia me roubou muita coisa e faço um esforço tamanho para fazer coisas simples como levantar da cama. Eu entendo a demonização do corpo gordo,está lá em revistas televisão e muitas outras coisas. Mas será que alguém entende que esse corpo sou eu,ele é a somatória de toda necessidade que ten

Texto 1

Já faz tempo que não faço textos. Hoje estou sentindo falta de mim,ultimamente minha vida por minhas escolhas,tem ido para lugares que deveria ter ido já  a algum tempo,antes não tinha força para ir. Eu acordei para o fato,que ninguém tem culpa,por mais que a sociedade família amigos e afins me empurraram,eu odiei tanto o meu corpo que ele adoeceu. Já venho a algum tempo me aceitando e não é a aceitação de ó eu sou gorda. E sim a aceitação dos meu defeitos,das minhas dificuldades,da minha ansiedade e de como eu as vezes no cenário mais lindo ainda tenho vontade de chorar do nada. Esses últimos anos vem servindo para que eu perca a arrogância que sei tudo. Ao mesmo tempo tenho tentado me proteger menos dos outros, isso não consigo saber se estou errando ou acertando. Por exemplo ainda atrai o pessoas que tem muito cuidado em expressar suas emoções do mesmo jeito que me encontro nesse exato momento. Parece que é mais fácil ficarmos nus do que entregarmos nossos medos ou div

Sentimentos inúteis.

Sempre tenho essas saudades, De coisas inúteis, Dessas sem utilidades práticas. Você vai, Da mesma forma que vem, Afinal, O que estou fazendo agora? Eu não consigo sentir plenamente, Nesse infinito de respiração, Que me aperta, Pareço que fiz perguntas pra mim mesma, E não quero dar as respostas, Aí meu coração acelera, Desse jeito que é quando minto. Eu me importo Eu finjo que não Eu me amo Eu me desprezo Sempre seguro os freios com as mãos, Apesar de ter a mente desenfreada, Aonde se esconde, Quando olha ao longe, Vai pra onde? Agora vou tentar me minar, Acalmar a criança, Que fica encolhida dentro de mim. Eu não preciso ter nada, Além de mim, Afinal minha companhia, Me faz bem.