Higienização dialética
Apartando e diminuindo os miúdos,
Se contradiz,quando desmerece os atos alheios,
Te limpa do personagem principal,
Enquanto minimiza a existência da roda das dores,
Esse tom infantil,quando destila maldades,
Não tenho poderes,
Por mais que controle eu quereria,
A vida e sua usual dualidade do precisar,
Quando se rodeia de ver o mal em cada pedaço de humano,que tem contato no seu mundo pequeno,
Pequenos grãos de areia,
O elefante na sala,
Essa certeza de nunca duvidar de si,
Não vê que quando não guarda os brinquedos pode tropeçar nos mesmos,
Almas não são para brincar somente,
Observo pela causa de defeito,
Afetada pela minha vaidade de ter,
Quem me preste atenção,ou não,
Fico exilada quando machuco as patas,
Buscando verdades que afetam diretamente,
Brilhantemente a minha vaidade sistêmica,
Preciso de ar e efeito,
De choro contido com gosto de soro,
De solitude e vivência dos meus personagens internos.
Vai se embora enganos que me salvavam.
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