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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Canguru mãe.

 Enquanto..... Não consigo romper essa linha ténue, Que me faz sentir o que sente, Sigo nesse alusivo prazer de viver sentimentos, Por mais esforço empregado, Quero pegar suas batalhas, Sair tilintando espadas, As vezes que para dentro de mim retorne..... Eu nao faço nada disso, Mas, vontade não me falta, Seria mais fácil, Se talvez não carregasse o meu legado, Mas enquanto tua casca não endureceu o necessário, Andaremos juntos, Eu continuarei tentando explicar , Já que a sua linguagem posso prever, As vezes..... Tem doído, Nosso crescimento, As vezes acho que vou cair, Mas energia me saí do fundo, Queria poder ser melhor pra você, Talvez mais adequada mas é o que se tem pra agora e já, Se esse laço terreno se romper em algum momento, Posso tranquilamente dizer que fiz meu melhor, Quando nao o fiz estava tomada de sentimentos ruins que as vezes chegam e não vão embora. É tao eterno esse laço, Meu amor e cuidado por você é do tamanho do universo, E não vou tirar a liberdade de você vive

Morte em vida.

 Matar rompe a alma, Estamos perto? Todo dia está ali, De forma escancarada e tal convicta, O eu de todos está ali na violência? Assimilamos decisões, Estáticos sem conseguir romper a membrana, Essa tal desse cansaço,todos no limite.... Sem força. Afinal se mata, Com pau, Com corda, Com caneta, Sangue fluvial correndo na valeta. As respostas estão a todo momento te rodeando, Muitas fórmulas, Porém difíceis,parece que sozinho não, conseguimos embalar nossa criança chorosa. Mas, Tem sentimento mais mortal que o egoísmo? As respostas dão nomes aos bois, Não tem diferença nenhuma, Carregamos o tabu que tudo que á na mente, Mente, Não acreditamos no que não se pode ver, Para a perna quebrada,existe um gesso, Agora um coração....... Erros na criação, Isso não respira se drogue e deixe pra lá, Vai passar! Por cima de você mas vai.

Higienizaçao Dialetica

  Higienização dialética Apartando e diminuindo os miúdos, Se contradiz,quando desmerece os atos alheios, Te limpa do personagem principal, Enquanto minimiza a existência da roda das dores, Esse tom infantil,quando destila maldades, Não tenho poderes, Por mais que controle eu quereria, A vida e sua usual dualidade do precisar, Quando se rodeia de ver o mal em cada pedaço de humano,que tem contato no seu mundo pequeno, Pequenos grãos de areia, O elefante na sala, Essa certeza de nunca duvidar de si, Não vê que quando não guarda os brinquedos pode tropeçar nos mesmos, Almas não são para brincar somente, Observo pela causa de defeito, Afetada pela minha vaidade de ter, Quem me preste atenção,ou não, Fico exilada quando machuco as patas, Buscando verdades que afetam diretamente, Brilhantemente a minha vaidade sistêmica, Preciso de ar e efeito, De choro contido com gosto de soro, De solitude e vivência dos meus personagens internos. Vai se embora enganos que me salvavam.

Diagnostico.

Um dia eu ouvi de um profissional da área da saúde mental,que diagnósticos não são tão importantes e que a vida não pode girar em torno disso, o assunto no caso não era  o meu diagnóstico e sim do meu filho. Eu ando avidamente querendo ter um diagnóstico,porque eu acho inimaginável que eu esteja dentro de algum normal,eu não me sinto bem dentro da minha própria pele desde pequena. Apesar que eu sempre bato nessa tecla,uma criança gorda na década de 80 não tinha paz alguma,até porque era uma minoria,por exemplo não conheci ninguém que pesasse mais que eu,tinha algum tipo de farol na minha cara. Algumas pessoas têm sorte,dizem que pessoas assim nascem com a bunda virada pra lua,o meu grande popo é virado pro sol do meio dia. Tentava me defender de todas as maneiras possíveis,lembro muito que ficava sozinha,tipo a excluída,porém sempre tinha uma risadinha uma piadinha,afinal alguém sempre precisava rir,eu era a coadjuvante dessa merda. Nada na escola era atrativo para mim, aprendia rápido

Oi,tem alguem aí?

  Hoje foi mais um dia, que eu reles mortal rechonchuda,fui tentar buscar ajuda. Eu desde pequena já vivi tanta violência verbal médica,eu digo violenta porque se eu quero chorar,é porque tem algo errado,me sinto um animalzinho numa jaula,digo jaula porque eu não posso morder ninguém e a vida sabe,que meu réu primário estou guardando para algo importante. Depois de anos fazendo terapia,que o foco principal é o autoconhecimento,acabei descobrindo que meu peso,ou a diminuição dele não é o topo da lista das minhas prioridades. E que por pressão social,você adoece de corpo e alma,mas ninguém aparentemente acha válida essa discussão,porque deveríamos falar do que doi né,vamos ser positivos. Outra coisa que pra mim é óbvia é a minha dificuldade em expressar,o que eu sinto,verbalmente. Mas pelo fato de serem, tantos sentimentos e serem conflitantes mutantes mesmo. Sinto muita coisa e tudo ao mesmo tempo. Então hoje com muita coragem,lá fui eu na psiquiatra porque imaginei que essa é a área de