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Mostrando postagens de outubro, 2021

Fobia

 Olhando fotos antigas eu pela primeira vez vi,quanto eu parecia estar triste,triste de alma mesmo, parecia que tinha acabado de chorar muito. Fui tomada por um medo de voltar a ser aquela pessoa novamente,porque ando me sentindo da mesma forma,o fato de não estar me sustentando financeiramente aumenta muito o meu pânico e me sinto uma prisioneira,como se nada fosse capaz,de me tirar dessa situação. Por meio de conversas sempre acabei,me sentindo culpada por somente existir,quando sobrevivo em epocas dessa em escassez,acabo evitando ate de me mexer para nao dar gasto jà que aparentennte unica coisa grátis é respirar e tomar sol. Eu penso,na minha mente eu sou inútil,acho que me ensinaram a pensar assim de mim. Eu ja passei 4 decadas na terra e nao me lembro de um dia que o medo não me consumisse inteira. Acho que por isso que acabo não tendo nenhuma vontade de assistir filmes de terror. Afinal eu ja me aterrorizo bastante. Eu sei que tive até aqui uma caminhada dura,posso encontrar res

Algoz

 Não sei, Se foi, Tiro, Decapitação, Oração. Aonde criei tanto o medo de não ser boa o bastante, Pra quê? Essa pergunta me permeia,durante meus minutos e segundos vívidos, Tem um filme na minha cabeça, Nele está gravados os gritos, Suja,porca,desfinada,desengonçada, Risos alheios, Lagrimas minhas, Mais vergonha, Muito medo, Elogios escassos, Nenhum lugar feliz, Cadê a paz dos inocentes, Alguém esta nervoso de novo, Vou sentir na pele novamente, A dor, Essa fúria,isso não é meu.... Então porque me sobra esse veneno? Ouve se explicações de carma, Mas porque ninguém defende quem precisa? As pessoas limpam a casa e a organiza, Enquanto organizo pessoas para que se entendam, Eu queria fugir, Mas para onde eu iria? Essa sensação que tem algo chegando, Estou prisioneira, Porque sobrevivi, Mas por algo que não consigo compreender totalmente eu vivo paralisada, Mas o vilão nao vem me pegar no final do filme, Contínuo esperando toda armada de fúria e medo.

Olhos certos.

 Fico olhando Enquanto voce responde por mim sem pensar, É so um olhar ,olhar, Jà não consigo mais raciocinar,raciocinar. Nem se me trouxesse presentes eu aceitaria, As fichas jà caíram todas na armadilha, Eu não acredito em boas ações trocadas em dia.

Fui feita assim.

Sou sentimentos fluidos, A todo momento, Mudando, Buscando, Questionando, Seu certo e errado, Estrada e caminho, Perspectivas, Expectativas, Linguagens expeculativas. Acabo hiperventilando, Mas mesmo esse excesso de ar, Não adianta ele não pode ficar, Queria me esvaziar desses medos, Que as vezes são fabricados, Talvez herdados, Mas grande parte me dados de bom gosto, Por meio de observações, Maldade vestida de bom senso comum. Nunca tive liberdade, Mesmo sozinha vivo leis, Etica minha, Tenho um centro de observação dentro de mim, Viver alerta.... Quando será que a guarda acaba e poderei entregar meu binóculo arma e colete. O mundo é feio , Meu mundo é mudo, Por mais que me expresse e saiba, Tudo tem um tempo, E ele está nas minhas mãos, Mas não tenho controle algum.

Boneca inflavel moderna.

 Que os corpos sao julgados,todos nós sabemos desde de cedo,mas jà notou a correlação sexual que nos é dita. Perdi a conta de quantas vezes por ser gorda ouvi que meu corpo não servia pra casar por exemplo. Aonde ficam os sentimentos afinal?como se casamento ou namoro viessem com uma cláusula implícita que seu corpo,faz parte sim do acordo. Isso é tão maluco e raso que até hoje fico tentando entender,afinal temos diferenças nucleares,quando entramos em relacionamentos elas ficam bem óbvias,o corpo tão falado nem sempre faz parte dos dito cujos problemas. Acho que o maior risco moderno que estamos nos colocando é a sexualização hipertrofiada dos corpos,estamos tentando sair da caixa,que corpos são bonitos nao importam que modo eles sejam,porém que seja dentro de alguma roupa sexy e acompanhando uma maquiagem bem foda.

Verdades discretas.

 Somos únicos. Em um giroscópio, As coisas em movimento, Enquanto travo em pensamentos, Medo, Esse medo não é meu, Mas o tomo em consequência, Medo de errar, Enlouquecer, Ilusionar o ser, Até ontem não tinha espectro nenhum, Agora deixo as armas na entrada, E tento, Enterrar o passado, Imaginar outros mundos, Enquanto sinto os hormonios em mudança, Fiz funerais e desejos de vingança com lagrimas escorridas da infância. Agora so quero flutuar e aproveitar novos ventos. E ter esperança.