Uma das minhas lembranças do pré escolar é a dinâmica que se ensinava com feijão,era um copinho um algodão e o feijão.
A descoberta se você cuidasse ,direitinho nasceria um broto de feijão.
Eu tenho a imaginação quebrada, faço conexões estranhas muitas vezes.
Mas na verdade todos somos sementes, não importa do que tipo,mas também o algodão que retém a agua,e a luz solar que faz as trocas de energia.
A gente vem do pai com seu vermezinho,que penetra o ovo da mamãezinha.
Enquanto crescemos vamos nos formando,igual feijão na sua caminha de algodão.
Como funciona senhor feijão todo dono de si,deixando as sementes suas por ai.....
Eu feijão sentimental,perdido nesse mundo, ninguém quer cartilha de bons modos,quer o mundo do seu jeito,que tudo funcione dentro,de suas crenças.
Um passarinho me contou,que um broto de feijão encontrou a paz,mas existe paz sem demonstrar amor,eu feijãozinho me pergunto?
Eu sou agua do feijão que de mim nasceu, feijão sempre precisa de apoio,dou calma,dou direção abraço meu feijão,tudo que feijão me deixa saber eu explico,porque sou um feijão perceptivo,mimetizo o que dá.
Ansiedade cria medos nos feijões,com sua imaginação oriunda de sinapses cerebrais,ai feijão tem muito medo de ser só um feijão.
Anseia ser um grão de milho,mas explico, feijão só pode ser feijão.
Feijão se ressente queria muito não ser feijão.
Mas explico com todo carinho ao feijãozinho, você nasceu assim.
O mundo com seus barulhos,cheiros sons incomodo,tem muito feijão ,mas mas se aquele feijão ali na esquina quiser falar comigo?
Sei que nós feijãozinho fingimos entender, que se passa dentro da panela aonde um dia seremos cozidos.
Mas hoje eu só quero ser um feijão e não pensar,na minha vida adulta e confusa,de problemas que não sou responsável.
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