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Mostrando postagens de novembro, 2021

Morro das dores uivantes.

 O que posso fazer? Depois de tanto pesquisar dentro! Todo mundo vai embora, Alguns sentem alívio, Enquanto outros em posição fetal choram. Naquele morro, Ouço barulho, Em sussurros uivantes, Aquele deleite de pentercimento, Afinal não carrego nada, É so pegar em sua mão e seguir nessa estrada, Enquanto em devaneios me tomo, Você precisa de um lar, Eu ando na espreita, Espero que anjos te abençoem, Estou tomada de cansaço, Mas em nome desse amor me arrasto. Mas sempre seu cheiro vai me acalmar, Entendo seu caos. Porém não posso te ajudar a atravessar, É duro demais admitir, Mas o barco não é meu.

Prisão de Cristal.

 Essas dores da alma, Questões nunca respondidas, Foram se solidificando, Afinal enceno o circo possivelmente, Não consegui rir quando disseram que o palhaço finge realmente.. Sem risadas, não faz sentido fazer piada, Quando tinha duvidas se estava acordada ou sonhando? Me sinto presa, Como nunca poderia ter sido, Eu me amarrei? Gritos.... Caos.... Porquê você me bateu? Afinal o que foi que eu fiz? Ah não nem me venha com inteligência emocional, Nessa veste que habito, de forma alguma mais nada cabe, Ah mas vai passar.... Sim igualzinho o caminhão que me visita todas as noites , Bibibibi..... Passou por cima(novamente). Oh não....toma vagabunda burra... Enquanto acordo o acordo, Parece que tem um pacto, Transformou me em mil pedaços, Ninguém tem culpa,vai passar.... Fazendo melodrama nas madrugadas, Dentes pressionando,paciencia se esgotando. Tenho que escolher palavras doces e só quero gritar a plenos pulmões. Que vida fudida essa que eu tenho. Gratidão Universo🌸

Cinzas

 À muito tempo, Espero a morte, Enfim,talvez tenha chegado teu fim. Enquanto carrego as cinzas, De um passado de tão presente, Me afunda e irrompe nas fagulhas eletricas da minha mente. Conta causos , Meus pés estão tão cansados dessa caminhada, Quero beber água. Quebro todos os espelhos, Não gosto do que vejo, Que face eu tenho realmente? Enquanto o luto,luta dentro da minha alma despedaçada, Espero milagres impossíveis, Nesse ciclo de vida,aonde se repentem. Tento entender,porque fico a sua volta, Esperando comprovação real, de sua acidez natal. Taquicardia,suores, Espero que seja verdadeiro uma vez na vida, Essa expectativa nunca sera cumprida. Enquanto na pira, Queimo partes minhas tão doloridas, Me preparo pra que vá junto com suas cinzas.

Vida cotidiana

 E em drama me faço, Porque sinto pesados os sapatos, Quero que me deixe, Esse emaranhado , Esse ser, Alguém esta vendo, Peço socorro em um grito mudo dolorido, Não me dou pausas, Falta habilidade de me dar aconchego, Fiquei arranjando desculpas, Mas ninguém pediu que eu interpretasse tal papel, Essa necessidade de ser útil, Não quero que me veja, Exemplificando elucidando sem pausa, Essa forma logica de expor fantasias, De coisas que crio na minha propria persona, E distribuo de bom grado, Botaram amarras nos meus pés, Mas ainda posso voar nos meus sonhos, Alguém esta vindo, Preciso me esconder novamente, Estou fazendo aquela receita jà conhecida, Aonde recolho meus pedacinhos, Colocando os sem prestar muita atenção, Nessa ordem de caos tornados e tempestades, Bate uma brisa na minha face, E acordo desse devaneio, As vezes quero saber aonde erro, Tudo é muito sentido, E não sei, Se assim vivo presa ou solta, Principalmente que falta compreensão, Fale mais devagar estou tentando entend

Simulação

 É intrínseco que desperte, Avante alma desvairada, Esses tijolos não te confortam, Ó amada. Por mais que simule mundos, Que da propria alma chegue ao fundo, Não tem proparoxítonas o bastante, Adiante tem que ir. Não tem palco que conforte seu sentir, A plateia está focada , No próprio soluço, Aquele que engasga. Sei que tem sentido, Toda essa falta de sentir, Nem que pelo menos se abrace, Que  é vida ela faz sentido, Sim.