Um dia eu ouvi de um profissional da área da saúde mental,que diagnósticos não são tão importantes e que a vida não pode girar em torno disso, o assunto no caso não era o meu diagnóstico e sim do meu filho. Eu ando avidamente querendo ter um diagnóstico,porque eu acho inimaginável que eu esteja dentro de algum normal,eu não me sinto bem dentro da minha própria pele desde pequena. Apesar que eu sempre bato nessa tecla,uma criança gorda na década de 80 não tinha paz alguma,até porque era uma minoria,por exemplo não conheci ninguém que pesasse mais que eu,tinha algum tipo de farol na minha cara. Algumas pessoas têm sorte,dizem que pessoas assim nascem com a bunda virada pra lua,o meu grande popo é virado pro sol do meio dia. Tentava me defender de todas as maneiras possíveis,lembro muito que ficava sozinha,tipo a excluída,porém sempre tinha uma risadinha uma piadinha,afinal alguém sempre precisava rir,eu era a coadjuvante dessa merda. Nada na escola era atrativo para mim, aprendia rá...
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