As vezes acho que pena não valha,
Afinal desde tenra idade,
Treinada,capacitada na arte de capacho,
Aquela culpa gostosa de existir,
Preciso agradar,
Preciso cuidar,
Preciso manter,
Preciso que me ame.
Parecia tudo tão grande la debaixo,
Todos fortes donos de si,
Ainda me sinto pequena e talvez nunca me baste.
Procuro a cura de ser invisível,
Pode ser em pó ou pedra,corda ou corrente,
Essa agonia de não bastar,
A culpa é toda minha,
Porque eu existo,
Porque eu respiro,
Transpiro,sorrio.
O pesadelo vai se dando forma,
A cada mais informação que recebe,
Quero que me vença,
Cansei da estrada,
Pode levarme,
Não restou tanta coisa assim,
Esse fundo pode ser o recomeço de algo,
Ou um fim esperado,
Qual valor eu tenho,nas possibilidades das comédias dos erros?
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