Entre o velho e o novo,quem é a princesa do papai?

 

Após a Segunda Guerra Mundial,começou uma revolução nos lares, em muitos países, por mais que achemos que o que ocorre em outros países podem não nos afetar, a grande verdade da humanidade que sim,tudo influência ,mesmo que seja por religião já que existem tantas no globo,economicamente já que alguns países não citarei nomes,querem ser potências,que provavelmente tem haver com um ego gigante vai saber….,pode se imaginar que o tanto de homens que morreram na guerra ou ficaram com a mente totalmente destruída,teve um grande impacto social,mulheres que tiveram que adentrar o mercado de trabalho,por filhos que precisavam comer.

Até porque controle de natalidade,não estava na moda,é muito confuso seguir papéis designados,mas mesmos que a nossa geração tente tanto se desconstruir,você pessoa comum,pode ter pensamentos a respeito de casar ter filhos,deixar seu legado,seu dna familiar vivo até o fim dos tempos,esse pode estar perto!

Pelo tanto de casamentos desfeitos,não precisa ser nenhum tipo de gênio,para concluir que não tem funcionado de forma correta, essa matemática,que inclui uma casa que com sorte vai ser quitada em 25 anos,um homem e uma mulher,que farão uma festa cara,para que os parentes falem mal,um casal de filhos,um labrador ou um gato que derrube todos os enfeites da casa.

Por que as pessoas ficam em relações fracassadas?

Talvez a culpa seja do Cinema que sempre insiste em filmes que, no fundo,mostram que relacionamentos profundos são regados a muita dificuldade em um par ficar junto,mas que quando se está perto dos créditos finais,tudo se encaixa perfeitamente e o amor vence!

Caiu uma lágrima aqui,deve ser meu ascendente em Câncer.

Agora entrarei com todo meu rancor de uma mulher separada,já que a sociedade atual insiste tanto,que a pessoa que critica a monogamia é uma pessoa mal amada,que não encontrou a luz, advinda de você e seu digníssimo esposo sentados na varanda do teu lar,vendo e sorrindo com seus netos brincando.

 Eu, vulgo destruidora de sonhos, sempre preferi romances em páginas de livros,infelizmente nunca participei de relações nem em um mínimo saudáveis,mas que existiam e se prolongaram até por décadas.

Mas não existem culpados nesse bolo,os ingredientes são muitos diferentes,começando que no Brasil meninos e meninas,que até isso vem sendo transmutado,são criados na maioria dos lares de uma forma tão adversa,isso isoladamente já é um caos de tragédias gregas.

A menina é criada como princesa,mas como a Cinderela,algumas ficam só naquela parte de cuidarem, limparem e amadurecerem antes do tempo,enquanto outras sim são criadas no intuito de terem um bom casamento e isso seria o sapatinho de cristal da família.

Pode parecer que isso é antigamente talvez na década de 50,mas quando criança na década de 80 eu lembro quanta estigma mulheres separadas carregavam,por terem abandonado o santo graal que é ter um macho ao seu lado.

Talvez no antigamente era uma virgindade,que essa princesa carregasse.

Para que seu príncipe(que já tinha treinado bastante antes da noite de núpcias)tivesse aquele elo com aquela mulher,você é só minha(ouço violinos ui ui ui).

Ainda lembro como mulheres separadas e com filhos,eram tratadas como se tivessem a peste,que eu chamo de dignidade de não viver uma mentira.

Uma questão sobre a humanidade,principalmente a atual que retrocedeu tanto,mas tanto ao ponto de algum dia ver uma carroça ao invés de carros na rua.

É que tudo que nos envolve são prisões mentais,essas que te enlouquecem, te levam a compulsões,surtos e a necessidade de medicamentos orais.

Tudo que é social está implícito que você meu jovem ou maduro deve satisfações dos seus atos.

E se você por acaso for diferente não tem lugar pra você no mundo.

Síndrome de Princesa,essa nomenclatura pomposa apareceu pela primeira vez na década de 80,em resumo são mulheres,que em busca do relacionamento perfeito,ficam cegas a tudo à sua volta,porque querem um final feliz.

Quando uma pessoa se esforça,para conseguir algo a ponto de ficar cega,quantas fantasias essa pessoa, no caso a mulher de forma específica criou e ela não fez isso sozinha.

E afinal nós ,que já casamos,não temos uma princesinha birrenta dentro da gente.

Depois de ler o livro,Mulheres que amam demais,que até inspirou uma personagem de novela,se não me engano foi a Giulia Gam que executou e muito bem,esse livro me fez perceber que existe um precipício entre o que é amor outro lado é dependência emocional,que todo dia insistimos,depois que falamos das nossas dores,dizer em voz alta eu aguento tudo isso porque o amo.

O verdadeiro amor vai ser o próprio,não estou falando do amor ao seu corpo,aliás um bem padrão que não existe que é outra fantasia,e sim de você acordar e ir dormir sem ter a responsabilidade de fazer coisas que não tem a menor vontade de executar ,agradar os outros para que gostem de você,mesmo que você use várias máscaras até o dia acabar,conviver e gostar de ter momentos com você mesma,aguentar a própria companhia sem distrações alheias,saber se perdoar quando erra e saber ir embora quando não está sendo amada,fazer exercícios e comer bem porque,você vai ter um corpo e mente saudáveis, você não carregar um relacionamento nas costas,morto apodrecendo,nem ficando cega de forma proposital,para que seu sonho de criança de um felizes para sempre,acabe só sendo, uma pilha de coisas para serem feitas.

Na vida somos vencidos por tantas coisas a serem seguidas,todos nós temos nossas próprias verdades,existem mulheres saudáveis mentalmente sendo donas de casa,mulheres que não foram mães com uma vida repleta de dores e amores e felicidade a ser contada.

Não consigo ver plenitude enquanto não deixarmos,nossos fantasmas de relacionamento,saírem de seus armários.