Oi,tem alguem aí?

 Hoje foi mais um dia, que eu reles mortal rechonchuda,fui tentar buscar ajuda.

Eu desde pequena já vivi tanta violência verbal médica,eu digo violenta porque se eu quero chorar,é porque tem algo errado,me sinto um animalzinho numa jaula,digo jaula porque eu não posso morder ninguém e a vida sabe,que meu réu primário estou guardando para algo importante.

Depois de anos fazendo terapia,que o foco principal é o autoconhecimento,acabei descobrindo que meu peso,ou a diminuição dele não é o topo da lista das minhas prioridades.

E que por pressão social,você adoece de corpo e alma,mas ninguém aparentemente acha válida essa discussão,porque deveríamos falar do que doi né,vamos ser positivos.

Outra coisa que pra mim é óbvia é a minha dificuldade em expressar,o que eu sinto,verbalmente.

Mas pelo fato de serem, tantos sentimentos e serem conflitantes mutantes mesmo.

Sinto muita coisa e tudo ao mesmo tempo.

Então hoje com muita coragem,lá fui eu na psiquiatra porque imaginei que essa é a área dela,entender e ajudar a alma humana.

Já que saúde mental nunca se teve por aqui.

Eu não sei exatamente o que eu sou,se é realmente um problema,mas eu pareço ter bastante questões sociais.

Acho que se for fazer um resumão o resultado vai ser que me sinto um pouco melhor vivendo quase que totalmente isolada.

E não é porque eu odeio todo mundo.

Eu sou sensorialmente bagunçada.

Desde pequena,o sol me incomodava,pessoas em excesso me pressionam,barulhos me deixam doidinha,meu estômago fica bagunçado eu suo por estresse.

Eu demoro pra notar o que me irrita,quando vou ver quase estou gritando e os batimentos cardíacos já estão acelerados.

E quando eu tenho que resolver alguma coisa isso tudo é multiplicado,nem que seja limpar a casa,eu não tenho mais saúde para fazer tudo pela fibromialgia,só ela já seria paralisante se eu não sentisse tudo que sinto

Por algum milagre algumas pessoas e amém a isso,podem chegar perto de mim.

Mas não perto demais.

Tirando algumas paranoias uns medos infundados,principalmente em ser abandonada dentro do ônibus,no mercado e etc.

 Me sentia assim,com uns 6 anos de idade.

Hoje tenho 41,se fosse um carro, com mal funcionamento,desde que me entendo por gente,as coisas que vão acontecendo são cargas dentro desse carro,ele quebrado mas,andando.

Sinceramente não faço ideia de até aonde vai meu combustível,que eu diria que seria algum tipo de fé.

Essa até aqui sou eu,mas tenho que adicionar tudo que é tipo de merda,que foi acontecendo e a qual eu nunca pude evitar.

Minhas falta de "capacidade de entender brincadeiras ou piadas,mas pensa bem,eu fui o combustível motivador de brincadeiras,afinal a década de 80 nunca foi conhecida pelo tato com as falas,agora adulta eu tento fazer a conversão,falho sempre porque meu sistema se sente agredido,sente tudo.

Apesar que eu acredito que brincadeiras nunca são brincadeiras realmente é uma forma sim de ofender ou dizer algo que não teria coragem e usa esse tom.

Acho que algumas perguntas nunca terão respostas,eu tenho me esforçado pra me ajudar...