Não faço ideia de quantas vezes,
Desci ao fundo,
Lá no sul profundo,
Mais conhecido como "O fosso da alma.
Enquanto brinco,com a minha criança interior,
Me desfaço de todas as minhas máscaras,
Elas vão caindo,
Uma,por uma.
Me renovo,
Não nego,
Apesar do frio e da lama,
Lá existentes.
Alguns dias, são tantos sentir,
A pele,ossos, tendões,
Rugem e me mostram,
Que as dores da alma,
Se converteram em dores reais,
Elas me massacram,
Sigo resiliente,na esperança de cura,
No incurável.
Enquanto transformo dor em arte,
Procuro rima que me caiba,
Afinal sou imensidão,
Por isso que não caibo,
Dentro do mundo que você constrói,
Sei que faço drama,
Mas faço a cama aonde me deito,
Procuro sempre respeito,
E rima,
Que me ponha acima.
A vida cheia de detalhes vãos,
Corre lágrima suor e sangue no chão,
Quero que seja feliz,
Bem ao longe,
Mas ainda ressoa que queria mais perto de mim.
Nunca consigo o que quero enfim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário