Já faz alguns anos,que tento me ajudar comecei a fazer terapia em 2003 quando tinha 23 anos ,hoje tenho 38 e estou muito pior de quando tinha essa idade.
Esses dias me apronfundei em alguns livros da escritora Cristina Cairo chamado Linguagem do corpo,desde 2008 meu corpo começou a descer uma ladeira de esquisitices,primeira foi alergia do frio,amo nadar e adorava também o fato que eu podia nadar no frio,mas de uma hora pra outra eu não consegui mais ter contato com o frio,eu me coço eu incho,incómodo é terrivel.
Depois que eu fui mãe ,experimentei uma sensibilidade extrema com tudo,de alguma forma também tive um aumento significativo na minha raiva,esse sentimento é presente na minha vida sempre estou a ponto de explodir,eu comigo mesma estou contendo essa fera,que diferente do eu que eu finjo ser,não faz questão nenhuma de ser uma pessoa agradável.
A minha vida foi conturbada,não considero nenhum ambiente que vivi saudável ,eu nesse momento não culpo de forma consciente ninguém pelo o que eu sinto,na realidade tenho muito. mais propensão a achar que a culpa é minha mesmo,por isso que tenho uma postura defensiva,tenho que controlar tudo ,para poder conseguir colocar o nariz para fora do meu quarto.
Cresci com a impressão que um simples bom dia dado com um sorriso,podia se transformar em uma "deixa para uma pessoa que nunca vi na vida,me dar alguma receita de emagrecimento que eu nunca pedi.
Como as pessoas sempre me calam,com o você é dramática ou você faz muito drama.
Quando leio que de alguma forma leva essas características e isso é um problema,tipo cresça e apareça fico muito mais na defensiva ainda.
Eu aprendi na terapia a me curar nos detalhes das coisas nos Insights que tenho o tempo todo,para poder viver eu analiso aonde estou e controlo emocionalmente tudo que não tenho forças emocionais para lidar,por exemplo o meu eu adulto,nunca vai permanecer em um ambiente que as pessoas fiquem falando do meu excesso de
peso.
Vivemos em uma cultura que às pessoas podem falar naturalmente do corpo feminino,analisam friamente tudo ,do esmalte na sua unha a cor do teu cabelo,se você se cuida ou não .
Uma pessoa no imaginário cultural vigente é isso ,ela não cuida entre aspas de nada,uma pessoa completamente largada de si,quando um gordo é retratado em filmes,até a postura desse gordo se alimentando é de derrota total,quando gordos emagrecem também costumam só lembrar de quando perdiam o controle,mas e a maioria dos dias que comer era um problema tão grande,analisam ponto de não conseguir comer de tanto demónios gritando que isso você não pode comer porque engorda.
Depois da medicina deixar todo mundo mais gordos com suas pesquisas infinitas sobre o que comer e quando comer,está aos poucos aparecendo que não é bem assim que funciona as coisas,nem tanto existe alimento bom ou ruim e que o emocional tem um ponto importante dentro disso tudo.
Emocionalmente estou no seguinte ponto na minha vida.
Controlei tanto,esperando que isso me ajudasse e não funcionou ,no mesmo tempo que eu comecei a ter dores diarias no corpo,meu filho atrasou a fala.
Ser mãe me levou mais fundo dentro de mim.
Não entendi,de forma geral como conseguem fazer mal a uma coisa tão delicada e frágil.
Eu nunca senti proteção de fora,o que me protege é o meu corpo e ele dói.
Fiz terapia com psicologas muito diferentes ,mas nelas sempre vi uma figura materna.
Era aí que me permitia receber um pouco de ajuda,digo pouco porque tenho internalizado que ajuda e critica são irmãs gemeas e elas vão me perturbar alguma hora.
Não é porque meu corpo é grande que quero que você fale sobre ele.
Agora voltando ao livro esse sim me perturbou bastante,porque realmente de acordo com a escritora vou viver muito tempo nesse estado de saúde.
Ela fala que Fibromialgia,vou descrever o que eu ouvi ,espero que entenda que a nossa interpretação das coisas varia bastante ,então que essa doença que dói tudo de raiz do cabelo,a pele e órgãos internos,tem haver com a Amélia que era mulher de verdade e cuidava de todas as pessoas que fazem parte do seio familiar,no meu caso marido e filho.
E que eu não vivo o que queria e essa guerra interna me deixa doente.
Agora vamos a minha interpretação ,culturalmente eu fui criada pra cuidar.
Até a profissão que escolhi e gosto que caiu no meu colo,cuida das pessoas.
Eu fiquei muito angustiada por um tempo porque estava me preparando para uma mudança que chegou algum tempo depois.
É que as pessoas chamam de atração ,eu sei de alguma forma que vai acontecer e me preparo para aquilo e é uma época difícil.
Fiquei anos sem sair de casa sozinha,aconteceu algo que não soube lidar,tinha a impressão que na rua todo mundo sabia o que tinha me acontecido.
E no momento eu não preciso sair muito,tudo foi se providenciando para que eu criasse raizes por aqui mesmo.
Até que apareceu o curso ,com bolsa para que eu me formasse nessas profissão que estou.
Foi horrível ,entrei no modo de bolha,queria ser invisível mais não deu.
Não tenho condiçoes psicológicas de sair de casa todos os dias e ficar em ambientes com mais de 2 pessoas eu tenho medo,e fico na defensiva de uma forma terrível.
Mas eu o fiz.
Fiquei doente ,mas fiz.
Estou formada a algum tempo,só tenho lidado com o fato que tenho poucos clientes ou nenhum cliente.
Que de acordo com o livro e algumas coisas que li prosperidade financeira tem haver com a sua relação com o lado feminino da vida,representado pela mãe alguns falam do pai.....
Traduzindo corro o risco de nunca atrair muito dinheiro na minha vida .
Eu não entendo o lado feminino da vida.
Prefiro o masculino não obedece a lógica que você criou,então corte.
A minha maior dificuldade nesse livro foi aceitar a logica de um Deus.
Não consigo acreditar que existe uma força,uma só e que ela criou tudo e comanda tudo.
Sempre questionei internamente se a Terra era algum tipo de inferno ,porque ninguém nunca está bem na verdade estamos sempre pensando,nos questionando e nem sempre vivemos.
Só parece que vamos sobrevivendo até o dia que partirmos não sei pra onde.
Estou fazendo um certo esforço para acreditar em algo divino.
Mas chegar a acreditar em algo que nunca senti eu acho um pouco complicado.
Meu maior problema com Deus começou num equívoco ,sofria por ser gorda e fui orientada a rezar para que Deus me libertasse,isso nunca aconteceu e fiquei ainda mais decepcionada e como humana comum e na defensiva desacreditei na existência de tal força.
Por causa do meu trabalho e do contato humano,acredito muito em energia hoje em dia.
Na bondade e tenho esperança nas mudanças internas e externas.
Estou contando com isso e vou adiante.......
Esses dias me apronfundei em alguns livros da escritora Cristina Cairo chamado Linguagem do corpo,desde 2008 meu corpo começou a descer uma ladeira de esquisitices,primeira foi alergia do frio,amo nadar e adorava também o fato que eu podia nadar no frio,mas de uma hora pra outra eu não consegui mais ter contato com o frio,eu me coço eu incho,incómodo é terrivel.
Depois que eu fui mãe ,experimentei uma sensibilidade extrema com tudo,de alguma forma também tive um aumento significativo na minha raiva,esse sentimento é presente na minha vida sempre estou a ponto de explodir,eu comigo mesma estou contendo essa fera,que diferente do eu que eu finjo ser,não faz questão nenhuma de ser uma pessoa agradável.
A minha vida foi conturbada,não considero nenhum ambiente que vivi saudável ,eu nesse momento não culpo de forma consciente ninguém pelo o que eu sinto,na realidade tenho muito. mais propensão a achar que a culpa é minha mesmo,por isso que tenho uma postura defensiva,tenho que controlar tudo ,para poder conseguir colocar o nariz para fora do meu quarto.
Cresci com a impressão que um simples bom dia dado com um sorriso,podia se transformar em uma "deixa para uma pessoa que nunca vi na vida,me dar alguma receita de emagrecimento que eu nunca pedi.
Como as pessoas sempre me calam,com o você é dramática ou você faz muito drama.
Quando leio que de alguma forma leva essas características e isso é um problema,tipo cresça e apareça fico muito mais na defensiva ainda.
Eu aprendi na terapia a me curar nos detalhes das coisas nos Insights que tenho o tempo todo,para poder viver eu analiso aonde estou e controlo emocionalmente tudo que não tenho forças emocionais para lidar,por exemplo o meu eu adulto,nunca vai permanecer em um ambiente que as pessoas fiquem falando do meu excesso de
peso.
Vivemos em uma cultura que às pessoas podem falar naturalmente do corpo feminino,analisam friamente tudo ,do esmalte na sua unha a cor do teu cabelo,se você se cuida ou não .
Uma pessoa no imaginário cultural vigente é isso ,ela não cuida entre aspas de nada,uma pessoa completamente largada de si,quando um gordo é retratado em filmes,até a postura desse gordo se alimentando é de derrota total,quando gordos emagrecem também costumam só lembrar de quando perdiam o controle,mas e a maioria dos dias que comer era um problema tão grande,analisam ponto de não conseguir comer de tanto demónios gritando que isso você não pode comer porque engorda.
Depois da medicina deixar todo mundo mais gordos com suas pesquisas infinitas sobre o que comer e quando comer,está aos poucos aparecendo que não é bem assim que funciona as coisas,nem tanto existe alimento bom ou ruim e que o emocional tem um ponto importante dentro disso tudo.
Emocionalmente estou no seguinte ponto na minha vida.
Controlei tanto,esperando que isso me ajudasse e não funcionou ,no mesmo tempo que eu comecei a ter dores diarias no corpo,meu filho atrasou a fala.
Ser mãe me levou mais fundo dentro de mim.
Não entendi,de forma geral como conseguem fazer mal a uma coisa tão delicada e frágil.
Eu nunca senti proteção de fora,o que me protege é o meu corpo e ele dói.
Fiz terapia com psicologas muito diferentes ,mas nelas sempre vi uma figura materna.
Era aí que me permitia receber um pouco de ajuda,digo pouco porque tenho internalizado que ajuda e critica são irmãs gemeas e elas vão me perturbar alguma hora.
Não é porque meu corpo é grande que quero que você fale sobre ele.
Agora voltando ao livro esse sim me perturbou bastante,porque realmente de acordo com a escritora vou viver muito tempo nesse estado de saúde.
Ela fala que Fibromialgia,vou descrever o que eu ouvi ,espero que entenda que a nossa interpretação das coisas varia bastante ,então que essa doença que dói tudo de raiz do cabelo,a pele e órgãos internos,tem haver com a Amélia que era mulher de verdade e cuidava de todas as pessoas que fazem parte do seio familiar,no meu caso marido e filho.
E que eu não vivo o que queria e essa guerra interna me deixa doente.
Agora vamos a minha interpretação ,culturalmente eu fui criada pra cuidar.
Até a profissão que escolhi e gosto que caiu no meu colo,cuida das pessoas.
Eu fiquei muito angustiada por um tempo porque estava me preparando para uma mudança que chegou algum tempo depois.
É que as pessoas chamam de atração ,eu sei de alguma forma que vai acontecer e me preparo para aquilo e é uma época difícil.
Fiquei anos sem sair de casa sozinha,aconteceu algo que não soube lidar,tinha a impressão que na rua todo mundo sabia o que tinha me acontecido.
E no momento eu não preciso sair muito,tudo foi se providenciando para que eu criasse raizes por aqui mesmo.
Até que apareceu o curso ,com bolsa para que eu me formasse nessas profissão que estou.
Foi horrível ,entrei no modo de bolha,queria ser invisível mais não deu.
Não tenho condiçoes psicológicas de sair de casa todos os dias e ficar em ambientes com mais de 2 pessoas eu tenho medo,e fico na defensiva de uma forma terrível.
Mas eu o fiz.
Fiquei doente ,mas fiz.
Estou formada a algum tempo,só tenho lidado com o fato que tenho poucos clientes ou nenhum cliente.
Que de acordo com o livro e algumas coisas que li prosperidade financeira tem haver com a sua relação com o lado feminino da vida,representado pela mãe alguns falam do pai.....
Traduzindo corro o risco de nunca atrair muito dinheiro na minha vida .
Eu não entendo o lado feminino da vida.
Prefiro o masculino não obedece a lógica que você criou,então corte.
A minha maior dificuldade nesse livro foi aceitar a logica de um Deus.
Não consigo acreditar que existe uma força,uma só e que ela criou tudo e comanda tudo.
Sempre questionei internamente se a Terra era algum tipo de inferno ,porque ninguém nunca está bem na verdade estamos sempre pensando,nos questionando e nem sempre vivemos.
Só parece que vamos sobrevivendo até o dia que partirmos não sei pra onde.
Estou fazendo um certo esforço para acreditar em algo divino.
Mas chegar a acreditar em algo que nunca senti eu acho um pouco complicado.
Meu maior problema com Deus começou num equívoco ,sofria por ser gorda e fui orientada a rezar para que Deus me libertasse,isso nunca aconteceu e fiquei ainda mais decepcionada e como humana comum e na defensiva desacreditei na existência de tal força.
Por causa do meu trabalho e do contato humano,acredito muito em energia hoje em dia.
Na bondade e tenho esperança nas mudanças internas e externas.
Estou contando com isso e vou adiante.......
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