O quanto eu carrego peso?
E quando eu carrego lagrimas!
Cala boca filho da puta,
Voz pequena irritante, mas não insignificante,
È só uma refeição de todas que pelos anos,
Irei fazer só não se eu morrer,
Cala boca sociedade me medindo de peso e idade,
Agora decidem se sou feliz ou não,
Bem que rebeldia eu tenho de ser feliz nesse mundo pequeno,
Aonde cabe esqueletos que medem, medem, medem seus rabos,
Para que fiquem sarados,
Quero um ultrassom do seu rim figado e baço.
Eu quero mesmo é gozar no sentido literal de lateral e transverso,
Não só faço verso como exerço meu direito de me divertir sem medo,
Me amam por dentro, tive percalços ,porque sempre andei descalço,
As vezes tenho que forçar,mostrar o que sou,
Meu tamanho te cega.
Cala boca mundo, não tem ninguém que seja importante dentro de tanto bilhão,
Somos pó de estrelas somente,
estou tão preso a esse sistema criado como você,
Já dei sangue ,jejum, lagrimas e suicídio,
Não fui tão fundo e me agradeço,
Pude viver muito, mas ainda luto ,
Todo dia contra o sistema,
você acha que sua opinião não tem problemas,
Mas tem alguém no quarto se sentindo inferior,
Eu acordo ainda viva,
Palavras tem mais força que água descendo morro abaixo,
Sua união com o sistema me deixa cabisbaixo,
Viva só tem essa chance de fazer valer sua vontade,
De dançar nua para lua ,
Encante e entoe ,
Eu sou um ser lindo,
Cheio de energia,
Te amo vida.
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