Sou pequeno ponto,
No meio da claridade,
Lugar vazio e cheio de dúvidas ,
Sozinho por cima,
Só pensando aonde estou,
Será que acaso algum dia vou,
Dúvidas preenchem qualquer ser que pensa,
Invisibilidade de ser vivente comum demais,
Vivendo ao meio de outros pontos iguais,
Ai vem a chuva da razão,
Atola meu coração feito
Pneu de caminhão,
Quero ser visível,
Não sei se algum dia consegui,
Afinal sou ponto preto,
No escuro,
Naquele fundo ,
Que todo ser esconde,
Mas agora tenho medo que me apaguem,
Antes de mais uma vez tentar.
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