Bolha, bolha de sabão
Tão frágil tão bonita,
Lá no alto,
Indo para longe,
Não sei porque tantas cores tem?
Sei que tenho sentimentos,
Então porque o choro não vem?
Porque quando crescemos paramos de brincar?
Crescemos e paramos de doar,
Tudo fica tão sério e confuso,
Nem mais tempo dá de ver bolhas voar,
Ou seria planar,
Queria leveza alguma vez na vida,
Não conheço a sensação de não levar a sério,
De não sentir no peito que a brincadeira é um aviso da verdade,
Só queria ser cega emocional,
Rir atoa,
Fingir que tudo bem está,
Mas esse tijolo no peito,
Me diz que não dá,
Estava me sentindo bem ontem,
Até lembro que sorri,
As vezes alguma coisa me toca,
Sussurra no meu ouvido,
A vida é curta,
Não é rotina os dias não são iguais,
Mais respiração mais oxidação,
Crianças crescendo,
Lindos amores morrendo,
Nascendo de novo em peitos diferentes,
É chato mas a vida é assim
Um dia ela chega ao fim.....
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