Saio pela rua disparando desespero.
Do que tanto sinto medo?
Não é de nada que possa me tocar.
Só que me possa mais fragilizar.
Tantas ruas sem fim.
Mas ao menos alguém gosta de mim.
Mas como pode alguém gostar?
Se nem a mim posso amar.
Andando nas ruas e sentido o medo.
De não poder realmente estar ali.
Do que possuo se sempre destruo.
Então, o que tem ali?
E não vivo e só sonho de quem nunca lembrou muito menos esqueceu.
Comentários
Postar um comentário