Ansiedade compulsão,
Sei, sei
Falta de amor então.....
Me abrace,
Não me olhe assim,
Quero fugir de mim,
Tento ,persisto e desisto.
Nada tapa esse buraco,
Ele não tem fundo,
Nem cor,
Nem profundidade,
Eu o sinto,
Mas não vejo,
Só fico nesse louco desejo,
Essa queimação no peito,
Angústia queima sabia?
As vezes eu tranco,
Não deixo nada entrar,
Nada sair,
Mas algo abre os cadeados,
Então vem a tormenta,
Sem gosto,sem propósito,
Tudo pro buraco sem fundo,
Sem profundidade.
Aí eu conheço a tristeza,
São vozes que se repetem mais e mais,
Sempre acham que não ouço,
Tanto ouço como gravo,
Depois em playback eterno,
Na minha cabeça fica,
NÃO ,não, não, não....
Você devia
Voce podia
Você não serve
Você não consegue.....
É uma burrice sem controle,
Um carro pegando fogo ladeira abaixo,
Sem como usar um freio,
Eu não me entendo,
Só me compreendo,
Porque alguém precisa fazer esse papel.
Eu ainda nao cheguei nos limites,
Por isso não acho saída.
Nem posso reclamar e chorar,
Sempre alguém me diz.
Acostume se essa é a vida!
Escrever para mim é uma terapia,espero que goste dos meus pensamentos caóticos,os textos e poemas, não são só sobre mim. É a caixa de Pandora de todos, dores amores,amizades,eu observando e fazendo de conta que aquilo é meu.
junho 29, 2020
maio 07, 2020
Criando problema
Temia que o escuro me encobrisse
de verdade acreditava no que disse
e hoje fico vendo
quanto obscuro tudo estava.
Engraçado mas não tem graça
Alguma
inventamos pessoas para que podemos,
não nos mexer
aquela impressão estática
de bonecos que manipulamos na nossa cegueira.
fico sempre tão confusa
o que quer de mim?
porque aparece e some assim
tem dias que fico no meio de céu
tem dias que brinco de laminha no fundo do poço.
eu me coloco lá,
de boa vontade não é.
toda vez que dizem que eu devia mudar já que me incomoda
eu queria gritar
que não é fácil assim
tudo tem ganhos e tem perdas
e eu já perdi coisas demais
tanto despedaços de percalços,
de gente que não entende meu português
hey
da aonde sai
e porque deixo mexer na minha laminha
para com isso !
esse fundo e escuro e meu!
eu também sei ficar congelada
já fiz por anos e anos
não vem
me roubar de mim
me angustia que me queira assim.
Já que muitas vezes
não sou dona de mim.
de verdade acreditava no que disse
e hoje fico vendo
quanto obscuro tudo estava.
Engraçado mas não tem graça
Alguma
inventamos pessoas para que podemos,
não nos mexer
aquela impressão estática
de bonecos que manipulamos na nossa cegueira.
fico sempre tão confusa
o que quer de mim?
porque aparece e some assim
tem dias que fico no meio de céu
tem dias que brinco de laminha no fundo do poço.
eu me coloco lá,
de boa vontade não é.
toda vez que dizem que eu devia mudar já que me incomoda
eu queria gritar
que não é fácil assim
tudo tem ganhos e tem perdas
e eu já perdi coisas demais
tanto despedaços de percalços,
de gente que não entende meu português
hey
da aonde sai
e porque deixo mexer na minha laminha
para com isso !
esse fundo e escuro e meu!
eu também sei ficar congelada
já fiz por anos e anos
não vem
me roubar de mim
me angustia que me queira assim.
Já que muitas vezes
não sou dona de mim.
maio 05, 2020
Casos ao acaso
Somos crianças brincando,
De caso sério,
Mas todo num dia,
Fingimos que podemos ser um casal,
Mas é de mentirinha,
Normal.
Aos acasos nós esbarramos,
Entregamos corpos,
Mas coração ,
Não.
Nessa roda viva da vida,
Tocamos esse enredo,
O laiá
Laiá
Ok
Tá.
Essas crianças com medo,
De colocar o coração na roda,
Só vêem corpos em movimento,
Tento te enxergar realmente,
Mas sua neblina não aguento.
Estamos treinando pra o momento ,
Aquele que não poderemos mais controlar,
Aonde o amor chega,
E acontece,
Sem avisar.
Tudo bem ,pode vir brincar comigo.....
abril 19, 2020
Escala Richter da auto mutilação.
Parece que era mais fácil,
Quando minha carne cortava,
Ninguém ensina o que fazer,
Quando essa agonia toma conta,
Rejeição essa sensação de não servir,
Não sirvo no teu colo,
Não tenho lugar nos nos seus pensamentos,
Tem alguém irritado,
Ele vai me bater,
Síndrome da criança invisível,
Não quero apanhar mais,
Não consigo ser um ser amado,
Olha tudo que faço ,
Essas migalhas de atenção,
Atenção pelo corpo,
Deixei de ser invisível,
Mas não tem ninguém me vendo.
Lá vem o terremoto,
Eu procuro,
O ser me acha,
Sempre confuso,
Eu não parei de me machucar,
Fico esperando aquele carinho,
Mas só vinha pancada,
Eu quero sangrar agora,
Pra essa dor do peito ir embora.
Fiquei viciada em me sentir bem,
Porque não tenho paz o bastante,
Dói por dentro,Dói por fora,
Não consigo ser eu mesma?
Se sou isso mesmo,
Amortecida em pensamentos ,
Procurando ser notada,
Sou tão burra tanto quanto qualquer um.
Silêncio esse ato violento,
Você não consegue me abalar,
Grito quero que sinta medo ,
Tanto quanto eu tenho,
Siga meu legado .....
Amanhã vai ficar tudo bem,
Mas hoje está tudo tão pesado,
Igual meus pensamentos,
Igual as cintadas.
Porque o grito me abala.
Porque o silêncio me incomoda.
As placas tectônicas da minha alma estão de novo a se mover.
Eu não faço nada certo,
Sou um desastre natural ambulante,
Quando dói por dentro ,
Não tem remédio,
Não tem consolo,
Eu me odeio,
Eu me amo,
Quero que grite,
Quero que me abrace,
Me diga não
Não fique mudo.
Quando minha carne cortava,
Ninguém ensina o que fazer,
Quando essa agonia toma conta,
Rejeição essa sensação de não servir,
Não sirvo no teu colo,
Não tenho lugar nos nos seus pensamentos,
Tem alguém irritado,
Ele vai me bater,
Síndrome da criança invisível,
Não quero apanhar mais,
Não consigo ser um ser amado,
Olha tudo que faço ,
Essas migalhas de atenção,
Atenção pelo corpo,
Deixei de ser invisível,
Mas não tem ninguém me vendo.
Lá vem o terremoto,
Eu procuro,
O ser me acha,
Sempre confuso,
Eu não parei de me machucar,
Fico esperando aquele carinho,
Mas só vinha pancada,
Eu quero sangrar agora,
Pra essa dor do peito ir embora.
Fiquei viciada em me sentir bem,
Porque não tenho paz o bastante,
Dói por dentro,Dói por fora,
Não consigo ser eu mesma?
Se sou isso mesmo,
Amortecida em pensamentos ,
Procurando ser notada,
Sou tão burra tanto quanto qualquer um.
Silêncio esse ato violento,
Você não consegue me abalar,
Grito quero que sinta medo ,
Tanto quanto eu tenho,
Siga meu legado .....
Amanhã vai ficar tudo bem,
Mas hoje está tudo tão pesado,
Igual meus pensamentos,
Igual as cintadas.
Porque o grito me abala.
Porque o silêncio me incomoda.
As placas tectônicas da minha alma estão de novo a se mover.
Eu não faço nada certo,
Sou um desastre natural ambulante,
Quando dói por dentro ,
Não tem remédio,
Não tem consolo,
Eu me odeio,
Eu me amo,
Quero que grite,
Quero que me abrace,
Me diga não
Não fique mudo.
abril 16, 2020
Ensaio sobre a fraqueza
Perco as forças,
A felicidade brinca de se esconder,
Esse esconde esconde,
Afinal quem é você.
Recupero a integridade,
Depois de me desfazer em pedaços,
Tentando gostar de quem sou,
Mas é apenas um eu.
Ensaio lágrimas,
Fico tentando aprender a ser normal,
Porém sei que é impossível,
Essas cascas quem colocou?
Sofro,quando analiso o fundo são os mesmos,
Essa busca infinita pra que o prazer,
Amenize essa dor diária,
Mas eu não sei quando mentem!
Tenho sorrisos guardados,
Eles não mostram o que eu sou,
Estou despedaçada,todo dia ergo um tijolinho,
O vento cheio das minhas inseguranças o derruba,mas sempre ventando afinal o que me edifica?
Essa insegurança me atraí,
Mas tanto ,tanto que perco todo o norte que algum dia tive,
Mas eu não vou procurar respostas,
Não mereço de novo,essa diversidade é tão bonita...
Tenho paz,quando posso conviver só com a minha bagunça,
Quando penso que tô pronta pra enfrentar,
Venta e me escondo,
Acabo me perdendo entre um prazer de um cigarro e orgasmos incessantes.
Quero sentir sua boca na minha,
Enquanto estou demente,
Porque isso é o que se sente,
Quando pega fogo na pracinha,
E me sinto não minha,
Me domina essa força do prazer.
Se é bom ou ruim eu não sei.
Mas quero de novo e de novo,
Recomeçando a mesma história ,
Esse conto de dois que não dura mais que uma noite.
A felicidade brinca de se esconder,
Esse esconde esconde,
Afinal quem é você.
Recupero a integridade,
Depois de me desfazer em pedaços,
Tentando gostar de quem sou,
Mas é apenas um eu.
Ensaio lágrimas,
Fico tentando aprender a ser normal,
Porém sei que é impossível,
Essas cascas quem colocou?
Sofro,quando analiso o fundo são os mesmos,
Essa busca infinita pra que o prazer,
Amenize essa dor diária,
Mas eu não sei quando mentem!
Tenho sorrisos guardados,
Eles não mostram o que eu sou,
Estou despedaçada,todo dia ergo um tijolinho,
O vento cheio das minhas inseguranças o derruba,mas sempre ventando afinal o que me edifica?
Essa insegurança me atraí,
Mas tanto ,tanto que perco todo o norte que algum dia tive,
Mas eu não vou procurar respostas,
Não mereço de novo,essa diversidade é tão bonita...
Tenho paz,quando posso conviver só com a minha bagunça,
Quando penso que tô pronta pra enfrentar,
Venta e me escondo,
Acabo me perdendo entre um prazer de um cigarro e orgasmos incessantes.
Quero sentir sua boca na minha,
Enquanto estou demente,
Porque isso é o que se sente,
Quando pega fogo na pracinha,
E me sinto não minha,
Me domina essa força do prazer.
Se é bom ou ruim eu não sei.
Mas quero de novo e de novo,
Recomeçando a mesma história ,
Esse conto de dois que não dura mais que uma noite.
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