abril 18, 2015

Sobre poemas.

Para Elis e Gaby


Nem sempre o eu,
Sou eu,

Pode ser você aparentemente,


Ou um eu fantasma que rouba mentes,

Sinto desejo o que alguém sente,

Mas as vezes é tudo eu naquela frase
Porque sou mortal

Mas a escrita infinita,

E a dor sempre tingida,

Mas faz bem saber que alguém se importa,

Apesar de ficar longe da minha mão

Estender palavras com seu coração.

Mas pode deixar,

Que guerras travo,


Luto sempre tonteio mas não desabo,

Mas sempre grito ao vento

E sorrio mesmo ao relento,


Nem que seja só por dentro.





abril 13, 2015

Caramelo da paixão.

Minha vida contada em forma de piada
Mas eu nunca acho a menor graça
As vezes eu dou uma risada
Só pra fingir que também sei rir
Mas na verdade sou melhor em fingir.
Não incomodo muito ,com a minha existência.
Por isso peço paciência
Eu quero um abraço, um cheiro
Dar uns pegas
Sinto falta de abraço,
Principalmente porque com ele consigo ainda juntar meus pedaços,
Me sentindo inteira por 10 segundos,
Eu ali mesmo que ainda maior envolta por outro ser,
Mas será tão difícil me cuidar
Eu vou continuar reclamando chorando batendo os pulsos na parede.
Sou carente ,como porque aquece preenche,
Comida não me abandona ,
Não tem os próprios problemas,
Nem quer ser alguém na vida.
Talvez foi mal costume ou abandono.
Mas falta um pedaço não sei aonde deixei
Talvez alguém comeu?

abril 11, 2015

Mentiras para o meu coração.


Acho que foi culpa das musicas em italiano.
Depois acho que foi a Disney.
E depois, depois não sei mais nada.
Devia ter sido ensinada, depois de tantos pés na bunda.
E na aula de hoje ,ninguém se importa, levanta essa cabeça.
Supervalorizada por coisas que para nada servem.
Panos passados no chão
Papéis demais,faço
Mas na verdade estou nua e descalça.
Não sei jogar apostei todas as fichas
Foi por instinto,mas como tenho azar em tudo.
Aonde fica o amor?
Será que existe algo mais do que orgasmos?
No final do arco íris será
Mas quero liberdade e você aqui.
Não existem culpados talvez seja só biologia
Guerra dos sexos.
 Você foi embora ,como se não tivesse existido nada.
Mas sei representar que você ainda me ama.
Que vai entrar pela porta feito comédia romântica.
Afinal isso vende tanto .
Dizendo que não sabe viver sem mim.
Eu sei.
Seria bom se não fosse imaginação.
Mas posso contar mentiras para meu coração
E ser brega então .

Monstros no meu armário.

Falam para me expressar de acordo
Com a vontade que tenha,
Mas me mandam a porra do script,
Ah mas se saio da linha o trem me pega.
Se penso demais,
 tem remédios
 camisas de força
 dietas.
Como assim?não posso olhar para cima fazer desenhos com luzes inexistentes?
Porque me bateu tanto.
Professores deviam ensinar
Não aumentar tanto o medo.

Cadê uma vida que sonhei
Ou pelo menos alguma delas
Porque sonho,sonho mesmo
Isso ja impediu tantas coisas
Ruins demais para ser lembradas
Eu comemoro com o meu ego
Gols que nunca chutei
Amores platônicos que nunca beijei
Alguns amores que não me deitei
Lugares que entrei com a imaginação
Mas ação nunca faltou a mim.
É culpa do ego que tem medo de errar ,
Sempre tem uma cinta ou porrete esperando me quando errar.
Mas pode deixar posso conseguir me livrar disso também
Talvez leve anos
Talvez morra amanhã
Quem se importa?

abril 02, 2015

Tricotando

Não penso que tenha graça
Todo seu choro contido,
A preguiça que te faz permanecer
Essa exibição que deixaria Narciso sem jeito.
Todo balão cheio de problemas
Que só existem porque em voz alta falou
Quieto os problemas não tem existência
Você os criou.
Mas nem se pudesse poderia esperar por séculos
As vezes acho que algum ser maligno comeu sua alma
As vezes acho que esse ser sou eu
Não tem frutos
Nao vem resposta após os gritos
Ah mas aquela preguiça
Talvez seja impossível
 sei que fases passam
Mas enche esperar
Lutar e nunca ver sentido
Porque sinto, sinto muito
E vem de dentro fica parado sobre o estômago feito vento.
Mas um dia a verdade terá coragem de falar
Até lá eu vou tricotando  cachecol de mentiras
Com linhas suas
E linhas minhas .