Desistir

 As vezes desisto de mim,

Mas não tem pra onde fugir,

Dentro de mim a sombras,

E elas me entristecem,

Sou tão criança,

E ela chora,

Bate com os punhos na parede,

Pedindo pra sair desesperadamente,

Ela quer minha atenção ,

Mas não consigo responder suas ânsias,

As respostas,

Estão com ela,

Em quebras cabeças ,

Mas organizadas em um efeito dominó,

Aonde vou parar,

Afinal eu preciso parar,

Porque questões complicadas me chamam tanto a atenção ,

Sendo que a respostas são óbvias,

Vou caminhando,

Andando ,

Correndo de mim,

A minha criança tem um machado nas mãos agora,

Ela não está feliz.

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