Ora,ora
queima vela,
bate na carne,
que ela amolece....
explora ,explora
morde ,assopra, depois rola.
Sentiu um soco.
È culpa da violencia
da ascendência,
da divergência,
do dia dia sufocante ,
da vida urbana
da cachaça,
essas feridas,
essas feridas abertas
sangrando....
fratura exposta
(que ninguém vê)
expondo meu ser frágil,
para um mundo que eu não sei encontrar consolo,
rola rola
cuidado aí vem o tijolo .
tenta ter paz,
não ter problemas quando se vê está,
ali tão sozinho que não tem para quem dizer as
horas se sicrano não volta?
afinal por que a demora!
ninguém sabe o português correto,
mas todo mundo entende mesmo assim,
o mundo todo inteiro mente,
tem sangue de fera correndo nas veias,
bebes indefesos chorando dentro de corpos adultos feitos,
Violência estupra a alma de quem toca.
vira
lama negra fedida e feia
mas, rola rola
vai pra longe
essa ferida não é nada
veste mascara ri, ri,
bebe enche a cara de felicidade,
chora de frustração,
depois culpa a mãe o pai o destino.
que aí todo sofrimento rola no vão.
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