Ouço ainda as lapadas,
Já fazem semanas,
Eu me sinto sem coragem,
Mesmo que possa,
Me envolver lutar ,brigar, morrer?
Para que?
São muitos na multidão,
(Menino homem tem que apanhar ,para não bandido virar)
Muitos errados estão,
Mas eles concordam entre si,
as vitimas são cheias de culpa,
somente por existir.
Os gritos da criança,
Não saem da minha mente,
Eu sei que ela não pode,
Eu também,não
então vamos crescer os dois
ele para cima
eu para os lados,
eu meio que sei que a vida me reserva entre
o medo,
e fingindo valentia,
espero que ele saiba que tem algum valor,
um dia,
Tem doçura demais nas crianças,
monstros vestido de homens, tentam amargar ,
alguns conseguem destruir a bondade,
outros não.
Criança não adianta gritar,
ninguém pode nos ajudar.
Porque na violência não existe,
bom senso.
Nem alguém para nos salvar.
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