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O conto da cadeira de plastico.




Há muitos anos eu pergunto para mim mesma afinal o que está errado? porque tanta tensão e porque me comporto como se um tigre fosse entrar pela janela em alguma hora.

O que faz ser quem somos? antes quando eu queria algumas coisas botava a culpa do meu vazio porque não tinha essas coisas eu sempre tinha que querer alguma coisa por indução ou até vontade própria quando olho para minha vida hoje é que almejei um dia 20 longos anos para trás, e nesse momento não consigo ver muito sentido em tudo que passei por cima para ser quem sou hoje.

Eu sempre quis fugir do meu corpo, de mim mesma de meus pensamentos contínuos porque minha cabeça não para de me atacar , e minha mente sempre está em criação até uma nova vida aonde eu esteja confortável um mundo sem cadeiras de plásticos que apertam meu quadril.


Cadeiras, elas parecem tão simples mas sempre direcionaram minha vida é a diferença de ir ou não em algum lugar ,fico pensado que crime tão hediondo é esse de ter um quadril gigante, que me impede de sair com os amigos porque não tem uma porra de cadeira confortável para mim ,eu reles mortal, que quero sentar em algum lugar como todo mundo e fico angustiada por causa da cadeira, foram anos, com as cadeiras de casas reformadas, primeiro dia caindo de cadeiras gritando meu pai mesmo com mais de 15 anos cair sempre me amedrontou, sendo convidada a sentar em uma casa e rezando para o trem não quebrar, sempre tenho medo da cadeira porque não tenho como reagir,não posso dizer para cadeira que ela me incomoda, as de plastico estão em restaurantes, pizzarias e lanchonetes, estão na minha cabeça.

Eu não consigo me moldar aos padrões impostos e pior a parcela de pessoas como eu só aumenta, se eu estivesse sozinha como foi um dia tudo bem , mas a realidade mudou.

Lembro que na oitava serie um menino ,disse que eu não caberia na cadeira do cinema e então por medo demorei anos até ir no bendito cinema, lembro do coração disparado da primeira vez que fui e o complicado que caibo lá até hoje mesmo depois de 50 quilos a mais,eu não vou aonde eu não caibo , me dou ao direito de desistir de coisas que gosto não tenho condições de enfrentar nada no momento, mas o que quer que eu faça que fique para sempre perdida na minha casa esperando o plastico sumir da terra?

Não quero ter que mudar pelo mundo ,um pouco de respeito me bastaria.


Comentários

  1. E você não deve mesmo nem mudar nem se fazer desistir por nada ou ninguém.
    Se cadeira quebrar, é culpa dela, não sua.
    Você é linda desse jeito, o mundo é que vê a vida por lentes erradas.

    abraço meu

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