Buraco, Buraquinho, Buracão, Solta essa pá menina, Tudo bem sem pressão, Humano boboca cheio de buraquinhos para tapar, Vamos lá, Pegue logo a pá, Não sei lidar com o que eu sinto, Então terra jogarei, É tão divertido esconder ele desse jeitinho, Mas terra pesa mais que ar, Humano boboca vai ficando pesadinho, Mais um punhado e não mais vou agüentar, Mas aí choveu, Todos aqueles buraquinhos se tornaram um só Na erosão da emoção contida, Mas a pá é minha, Eu sou também, Porque será que o cérebro canta, Não é não não não, As vezes me nego no espelho, Mesmo me vendo tão nítido, Talvez vou plantar flor no buraquinho, E me deixar florecer acontecer de verdade, E não mais tapar buraquinho.
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