EU NÃO ACEITO AS COISAS COMO SÃO....MUITO MENOS ENTENDO.

Eu não carrego peso, Eu carrego estigma. Das pessoas saberem tudo de ruim que vai acontecer na minha vida. Mas quem foi? Quem foi que determinou? Os minutos e as horas meu senhor ! Eu tenho carregado peso em dobro. Do amor que sinto pelo o que sou, E das dúvidas que o senhor plantou. A sociedade por si já é uma doença plena. Prega amor, Mas só faz doer, Te faz querer depois ,dá de costas , Diz que sentimentos que guarda são todos errados, Que amar é pecado, Que amor só da forma correta, Com a gente certa, E não pode ser de porta aberta. Eu ando de conversa com o lado que amo. Pelo motivo que odiar quase me levou para o buraco, Sabe preciso de espaço . Porque eu sonho , Mesmo que digam não , Mesmo que seja loucura, Mesmo que tenha calos em alguma altura. Eu amo o que a loucura me deu. Eu choro porque as vezes noto, Que perdi tempo tentando modificar o que tinha mais de bonito, Que não estava na vista. Mas eu não vou mais chorar

Eu deixei de me importar com a forma que meu corpo tem,   `Por motivos óbvios demais e além.... se é listrado, de cores variadas, torto de um lado, se as coxas se batem , se tá calor ou esfriou . tanto faz. O frio da minha alma congelou. da onde vem tanta dor pulsante, fico eu pensando por poucos instantes, eu sonho em ser indolor, sabe flutuar igual eu flutuo sobre os sentimentos, aonde foram parar eles? não consigo sentir, emoção alguma porque dói aqui, dói acolá aonde será que minha paz foi ficar? Já não chega tanta exclusão do ser ,do querer do não ter em que se apoiar, andar no sereno nua com frio, chorar rios e rios Aceitação pressão da estética , mas, eu não sinto se corpo tenho nem agora eu tenho ponto doloridos batendo ao pé do ouvido, dizendo sinta e sinta, que lá vem a dor critica, tortura psicológica sucinta, milhões de duvidas, eu quero anestesia no dia dia. mas é tudo culpa, culpa minha

Fui sincera Até quando mentia Mesmo quando não podia Vendo que ninguem nada fazia. É tudo tão claro Nesse nevoeiro de pensamentos Sao eles que apertam o meu estômago Que atrapalham a minha respiração. Faço cara de paisagem E estou perdendo o juízo Debaixo dos seus olhos parados. Mas é desejo de sentir plenitude, De tirar os espaços e virgulas da vida Aquele desejo de sentir que está viva. A vida vai fazendo planos sozinhas, Não é legal não pedir informação alguma antes. Mas também quero mexer na rota. E dobrar a aposta.

Mas , A justiça é como uma mãe, Cega que só ela, Todo mundo se considerando , Correto,certo , Dentro do seu quadradinho, De formação ,aprende por visão ,submissão ou vive levando sabe uns tapão, Não é violência quando faz o próprio sangue verter, Será?! Mas, Ah a justiça, Também tem mãos atadas pelo poder, Do mais forte,de quem mais tem, Dólar ,bufunfa terreno um trem bala inteiro, Esse monte de coisa empilhada de plástico, No canteiro.... Não tem uso ideal, Afinal ,já recebeu o seu? Você acaba vivendo em função , Do dinheiro do aluguel , Do amor que não chega, De comer ,dormir, Trabalhar para poder dormir e comer, A grande roda do mundo, Aonde estamos indo agora, Pega nas mãos de um de outro e foge, Da responsabilidade de saber que a justiça, É velha e sozinha não pode enfrentar , O poder da ganância , Justiça continua muda cega surda, E foi você que deixou.