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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Narcisismos.

Desista sorte, Não intervenha no meu fulgor, Amor,amor, Enquanto fico vendo minha imagem, Sendo refletida, Esqueço estereótipos, Muito obrigada não quero, Ser incluída, Narciso aprendeu comigo a se ver, Gente rindo do meu aspecto, Coitado são cegos, Eu desliguei a TV, Fechei a revista, Não dei bola para aquela entrevista, Guarde o que come, Eu lido com o meu desejo, Daquilo que meus olhos não escondem, Eu demorei , Mas me vejo dentro de mim, Gritei ,gritei, Eu me ouvi, As vezes a sintonia fica fraca, Minha carne dói, Fico exausta, Mas eu luto contra as evidências, Lido com sua falta de consciência, Empatia,empatia, Sei que não sabe de nada, Quando para mim olha, Vai chorar vai rir, Sentir pena de mim? Espaço,espaço, Tenho espaço,as vezes sufoco, Mas no espelho mantenho foco, Eu fico olhando tentando me ver, Mas não consigo saber, Verdade ou mentira, Quem mente? Quem realmente está doente? 

FODA -SE

Quanto você pesa? O quanto eu carrego peso? E quando eu carrego lagrimas! Cala boca filho da puta, Voz pequena irritante, mas não insignificante, È só uma refeição de todas que pelos anos, Irei fazer só não se eu morrer, Cala boca sociedade me medindo de peso e idade, Agora decidem se sou feliz ou não, Bem que rebeldia eu tenho de ser feliz nesse mundo pequeno, Aonde cabe esqueletos que medem, medem, medem seus rabos, Para que fiquem sarados, Quero um ultrassom do seu rim figado e baço. Eu quero mesmo é gozar no sentido literal de lateral e transverso, Não só faço verso como exerço meu direito de me divertir sem medo, Me amam por dentro, tive percalços ,porque sempre andei descalço, As vezes tenho que forçar,mostrar o que sou, Meu tamanho te cega. Cala boca mundo, não tem ninguém que seja importante dentro de tanto bilhão, Somos pó de estrelas somente, estou tão preso a esse sistema cr