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Mostrando postagens de junho, 2015

Desinteressado.

Engraçado como é melhorar, Na cartilha da sociedade, A gente nasce barro cheio de coragem ,vontade até bondade, Depois vai descobrindo, Que assim não dá, Assim não pode, Precisa se enfiar no molde, Aquele caro, De enxergar defeitos, Que incomoda somente aos outros, Melhorá-los para não só ficar. Que primeiro que perde é a dignidade, Engraçado que nem todos entram nele, Tem gente que é aceita por mais lama que seja. Certas ocasiões te faz ter que caber em outro, Ai mutila até a ultima verdade da sua alma, E se vê no meio da cozinha chorando tentando ver aonde errou, Que fez te tão errado até aonde a vida te levou, Cheia de dores que nem remédios curam, Falta de coisas que não sabe direito se existem, Depois que os véus  caem fica difícil tudo. O mundo anda inteiro sem véu, E eu ando nesse vento frio, Gelado como seu abraço que não quer contato, Talvez precise dar espaço na fila, E tentar ser livre de verdade algum dia.

Tão eu.

Acho que errei na escrita, Certas coisas não  deveria ser mesmos ditas, Mas a solidão tem gritado por mim, Não aguento mais esse buraco, Nem os gritos mudos, Gente se fingindo ser surdo, As vezes angústia, Outros cinismos daqueles , Que da vontade de arrancar a cabeça do sujeito, E jogar no fogo, Faz tempo que não contemplo, Um fogo da fogueira, Não penso mais na vida como antes, Me sinto tão idiota por ainda ter sentimentos , Mesmo os guardados os falados, Os que nunca vou ter coragem de viver, Bolhas,bolhas da vida, Que todos tem, Mas que  a maioria não nota, Infelizmente noto a minha , Está apertada e me sinto confusa e sozinha.

Criança.

Toc Toc Tem alguém aí. Só quero diversão, Sabe para a vida ser menos em vão. Não quero divisões, Soluções também não , Quero ver até aonde você consegue ir me amando. Quero barulho de chocalho, Quero colo não vou dar nada em troca Não me importa, Porque sempre tive  Nada nunca faltou, Nem sei se restou, Posso ficar pra sempre não consigo decidir. Se vou se fico, Você já vai? Mas abre a porta , Quero ficar na ilusão , Que mando na minha vida, Então

A beleza de acreditar em si.

Eu não sei se tem necessidade,de explicar que esse texto é muito pessoal,mas tive um insight esses dias e não queria que isso passasse em branco. 25 de junho de 2015  nasci em 1980,minha mãe sempre fez muita questão de dizer que fui a criança que ela sonhou a amiga que ela queria, ela planejou meu nascimento,escolheu meu nome que veio de fotonovelas,talvez essa parte explique o excesso de drama. Confundiu contrações com vontade de ir ao banheiro,mas mães de primeira viagem entendem que tudo é novidade quando se está esperando. Minha mãe me disse  que chorei dentro do ventre dela um dia antes de nascer,talvez eu já soubesse que o mundo me faria e não quisesse passar por nada. Eu só tenho lembranças dos 5 anos para frente,quando eu comecei a sofrer preconceito por causa do tamanho e peso e falta de dinheiro, minha mãe ficava desesperada,ela mesmo tinha passado, mas por motivos diferentes primeiro por uma perna torta por causa de ter contraído Meningite logo ao nascer e dep

Sem roupa.

Viemos ao mundo sem nada, Procurando alimento um peito, Uma pele quente, Que nos esquente, A infância de tão horrorosa, Alguns tem sorte pois é bondosa, Parece conto, Poucos a tem como melhor época, Mas tínhamos liberdade de sonhar, Inventar,agora as tarjas ja estão selando, Uma geração inteira de crianças adultas e fúteis, Que querem celular, Querem bem estar, Que também não vão querer mais conversar, Multiplicou problemas que são de agora para o amanhã, Mas pelados nascemos, E nos vestem roupas quando morremos.

Que faço?

Tenho que separar minha vida da sua, Fico me confundido com você ao pé do ouvido, Dizendo que tem algo errado, Enquanto eu só enxergo colorido, Mas tem peças faltando , Quando vejo lances de sorriso , Vem as acusações montadas a cavalo, Retratos de uma vida cheia, De coisas que para você não preenchem, Mas não sei assoprar ar para onde foi morar, Talvez fui um dia assim, Mas mudei, Na vida tudo muda, Por mais que ainda fique chorando, Porque seu pai não te buscou na escola, Porque aquele garoto nunca te deu bola, Me diz que faço sem você agora.

Granizo.

Essas importâncias desimportantes, De corações expostos nas estantes, Agora é assim eu exponho tudo na linha, Mesmo que goste ou não Que seja certo ou insípido, Mas falta pontos para unir de verdade, E la se vai Mais um ano de idade, Três décadas, Trinta e cinco anos, Pena que a idade não aumenta a paciência, Dia vinte e dois do meio do ano, Todo ano vem, Então vai ser assim, Nesse mundo caótico enfim Parabéns para mim.

Rumo.

Não existe lado errado, Agarre sua escolha, Não adianta ficar parado, Por mais que queira ficar na encolha. Todo ser é sozinho, Vivemos todos entre choros e risos, Esperando graça no próprio no ninho, Ficamos sonhando com paraísos. Mas na vida há metas, Linhas retas tem as tortas, Se perdido foque no que quer, Todo ser é livre,se puder. Se livrar..... Dessas correntes invisíveis, Prende quem quer ligar, Para o vento dos outros, Suas palavras imprecisas, Fica para e pensa porque você liga?

Ponto Sozinho.

Sou pequeno ponto, No meio da claridade, Lugar vazio e cheio de dúvidas , Sozinho por cima, Só pensando aonde estou, Será que acaso algum dia vou, Dúvidas preenchem qualquer ser que pensa, Invisibilidade de ser vivente comum demais, Vivendo ao meio de outros pontos iguais, Ai vem a chuva da razão, Atola meu coração feito Pneu de caminhão, Quero ser visível, Não sei se algum dia consegui, Afinal sou ponto preto, No escuro, Naquele fundo , Que todo ser esconde, Mas agora tenho medo que me apaguem, Antes de mais uma vez tentar.

Ponto de tédio.

Esse aperto no peito, Tedio misturado com sono, Vontade de sair voando, Achar sentindo na rotina, Acorda,vive,dorme, Gritos, vontade de dormir de novo, Novidades boas nem sempre aparecem, Realidade não é difícil de lidar É sim,difícil de aceitar.

Perseguição da fé do que é.....

Não consigo ter tempo, Para ficar procurando briga, Com o que não sinto na pele, Com o que não sei como funciona. Cartilhas, Dizem santas,  Outras tão velhas como, Certos pensamentos, Enraizados no seu peito, Bíblia e outras invisíveis. Quanto ódio velado ,sem vela, nem reza, Culpam os santos suas imagens, Os pisoteiam na rua, Ódio ódio ódio, Outra explicação não há. Nem adianta ficar tentando achar desculpa, Que o outro reza ou, Com quem namora te afronta, Porque não é da sua conta, Essa indignação dizendo, Em altos brados ou calado Que mundo é esse em que eu vivo, Seja bem vindo, Mas favor cuidar da sua vida, Que por mais boa que esteja, É sempre bom vigiar, Deixe o que você não entende de lado, Larga de ser tão limitado.

Balão pesado de ar.

Dias aqueles , Quero ser criança para sempre, Bate aquela realidade, Que por mais que tenha vontade, Mas crianças ninguém respeita, Sua fragilidade, Olho pela janela, Até nó na garganta aperta, Crianças parecem forçadas a serem por demais espertas, Aquele balão cheio de ar voando sem direção E ouço menino presta atenção, Desça desse balão de ar, Fique nessa terra chata cheio de coisas que fazemos, Mas não sabemos porque, Dias desse, Que noto criança mais nada de criança pode, Dá que dá vontade de subir em árvore ou em um bote.

Fortificando o ser.

Nunca demonstre medo, Mesmo que esse seja seu desejo, Nunca sabe quem ? Espera atrás da porta, Tem gente que sem alma está, Mas a vida chuta, Se encolha sare as feridas Entre na guerra Não desista Fique persistindo o quanto der Até porque para que? Deixar feliz quem te odeia