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Mostrando postagens de abril, 2015

No parque

A balada do eu sozinho Enjoo que sinto no parquinho Crianças sorridente na areia Bolinhas de sabão Mas ninguém para pegar na minha mão Só tem aquela névoa chata e restrita Casamento velho ,relacionamento novo. Eu naquele de sempre , devo ter repelente nos poros Só isso explicaria Mas tem algo errado comigo! Para que tantos sorrisos, Porque sempre toca a mesma música Mas agora não só aperta o peito como dói tudo Entardecer me deixa louco Insanidade me completa Pega na minha mão e me empresta alegria Quanto barulho! Vontade de ser surdo É só mais um dia no parque. ..

São anos.....

Seu sorriso, Tiro forças de você, Pena que nunca me lê, Não sabe que ando tentando dizer, Mas esta tudo bem, Eu tentei, Sempre tento fazer melhor, Por  pior que esteja, Eu erro português, Porque não conheço a linguagem Amor não tem linhas para seguir, Sentimos nos doamos, Por fim, tudo tem fim, Eu sei que dou medo, Talvez seja a loucura dos olhos Ou a sinceridade infantil, Mas em parte ainda me vê melhor que eu faria, Mas meu amor ainda se renova, Não sei se para você faz falta, Mas eu quero ouvir,alguma coisa que me sirva de combustível, As vezes é injusto,  não fui eu que quebrou Vejo pedacinhos Não sei que forma tinha Como vou poder colar? Sabe seria legal se pudéssemos nos consertar, Mas não tem como , isso se faz sozinho. Enquanto isso ficamos no nosso ninho...

Assim....

Expectativas da vida, Sempre esperei  números menores na balança Maiores na minha carteira, E que o tempo funcionasse, dentro do meu tempo. Ainda não estou pronta, Mesmo com uma alma tão cheia de ilusão, Mas números e expectativas não explicam tudo, Me sinto linda 3 dígitos apitam, Penso repenso passo, As pessoas veem por dentro as vezes, A beleza de ser feliz consigo mesma, Me sinto inadequada por pensar o tempo todo. Tem coisas contra minhas vontades, Oxidação falta de exatidão Talvez mais amores Outros sabores Mas sempre escolhi que me confortável é, Vida, vida minha escolha Consegui driblar os fatos  não vivo a mesma vidinha Que de antes eu ouvia só brigas e romance, Estou em um mar com poucas ondas, Mas ainda sinto que tenho obstáculos Eles moram dentro de mim Como lutar contra si mesmo? Talvez ache resposta dentro do espelho.

Mulheres no Mundo Moderno Muito antigo.

Almas podem ser silenciadas? Mundo moderno, Gente doente, Cura intermitente, Síndromes vazios inesperados Pressão que vem de todos os lados. Mas afinal temos que lutar em nome de todos? O sangue é o mesmo biologia prova que sim, Mas coragem nao é qualquer ser que tem. É desgastante lutar em vão, Em um mundo de tão cruel, Sofrer desigualdade é banal, Tem gente demais  O que é mais um, Ou menos um, Leis que não funcionam, Proteções que sempre caem, Afinal mulheres são de ferro? Olha quanto nos importamos, Quanto limpamos a vista de quem maltrata, As vezes alimentamos que nos estraçalha. Mas o que se escreve vira vidro, As vezes aço inoxidável Você mulher notável, Sensível porem clara. Espero que forças se renovem, E continue adiante..... Iara.

Sobre poemas.

Para Elis e Gaby Nem sempre o eu, Sou eu, Pode ser você aparentemente, Ou um eu fantasma que rouba mentes, Sinto desejo o que alguém sente, Mas as vezes é tudo eu naquela frase Porque sou mortal Mas a escrita infinita, E a dor sempre tingida, Mas faz bem saber que alguém se importa, Apesar de ficar longe da minha mão Estender palavras com seu coração. Mas pode deixar, Que guerras travo, Luto sempre tonteio mas não desabo, Mas sempre grito ao vento E sorrio mesmo ao relento, Nem que seja só por dentro.

Caramelo da paixão.

Minha vida contada em forma de piada Mas eu nunca acho a menor graça As vezes eu dou uma risada Só pra fingir que também sei rir Mas na verdade sou melhor em fingir. Não incomodo muito ,com a minha existência. Por isso peço paciência Eu quero um abraço, um cheiro Dar uns pegas Sinto falta de abraço, Principalmente porque com ele consigo ainda juntar meus pedaços, Me sentindo inteira por 10 segundos, Eu ali mesmo que ainda maior envolta por outro ser, Mas será tão difícil me cuidar Eu vou continuar reclamando chorando batendo os pulsos na parede. Sou carente ,como porque aquece preenche, Comida não me abandona , Não tem os próprios problemas, Nem quer ser alguém na vida. Talvez foi mal costume ou abandono. Mas falta um pedaço não sei aonde deixei Talvez alguém comeu?

Mentiras para o meu coração.

Acho que foi culpa das musicas em italiano. Depois acho que foi a Disney. E depois, depois não sei mais nada. Devia ter sido ensinada, depois de tantos pés na bunda. E na aula de hoje ,ninguém se importa, levanta essa cabeça. Supervalorizada por coisas que para nada servem. Panos passados no chão Papéis demais,faço Mas na verdade estou nua e descalça. Não sei jogar apostei todas as fichas Foi por instinto,mas como tenho azar em tudo. Aonde fica o amor? Será que existe algo mais do que orgasmos? No final do arco íris será Mas quero liberdade e você aqui. Não existem culpados talvez seja só biologia Guerra dos sexos.  Você foi embora ,como se não tivesse existido nada. Mas sei representar que você ainda me ama. Que vai entrar pela porta feito comédia romântica. Afinal isso vende tanto . Dizendo que não sabe viver sem mim. Eu sei. Seria bom se não fosse imaginação. Mas posso contar mentiras para meu coração E ser brega então .

Monstros no meu armário.

Falam para me expressar de acordo Com a vontade que tenha, Mas me mandam a porra do script, Ah mas se saio da linha o trem me pega. Se penso demais,  tem remédios  camisas de força  dietas. Como assim?não posso olhar para cima fazer desenhos com luzes inexistentes? Porque me bateu tanto. Professores deviam ensinar Não aumentar tanto o medo. Cadê uma vida que sonhei Ou pelo menos alguma delas Porque sonho,sonho mesmo Isso ja impediu tantas coisas Ruins demais para ser lembradas Eu comemoro com o meu ego Gols que nunca chutei Amores platônicos que nunca beijei Alguns amores que não me deitei Lugares que entrei com a imaginação Mas ação nunca faltou a mim. É culpa do ego que tem medo de errar , Sempre tem uma cinta ou porrete esperando me quando errar. Mas pode deixar posso conseguir me livrar disso também Talvez leve anos Talvez morra amanhã Quem se importa?

Tricotando

Não penso que tenha graça Todo seu choro contido, A preguiça que te faz permanecer Essa exibição que deixaria Narciso sem jeito. Todo balão cheio de problemas Que só existem porque em voz alta falou Quieto os problemas não tem existência Você os criou. Mas nem se pudesse poderia esperar por séculos As vezes acho que algum ser maligno comeu sua alma As vezes acho que esse ser sou eu Não tem frutos Nao vem resposta após os gritos Ah mas aquela preguiça Talvez seja impossível  sei que fases passam Mas enche esperar Lutar e nunca ver sentido Porque sinto, sinto muito E vem de dentro fica parado sobre o estômago feito vento. Mas um dia a verdade terá coragem de falar Até lá eu vou tricotando  cachecol de mentiras Com linhas suas E linhas minhas .